
Para materializar essa estratégia, a associação apostou desta vez no Parque do Murado como cenário veranil do MercaFeira, que assim se realizará num espaço simbólico de Mozelos, entre áreas relvadas, árvores, pequenos percursos pavimentados, uma zona de recreio infantil e até mesas em pedra para facilitar as merendas – até porque está prevista a presença de assadores de porco no espeto. Também com performances de música e dança, a mostra estará disponível ao público das 10h00 às 21h00 no sábado e das 10h00 às 20h no domingo.
Embora reconhecendo que parte do comércio tradicional de Santa Maria da Feira já está a usufruir de férias neste segundo fim-de-semana de julho, Alferes Pereira realça que a diversidade continua presente nesta quinta edição do evento. No MercaFeira estarão assim representados setores comerciais como o de vestuário e acessórios de moda, artesanato, distribuição de frutas e legumes, panificação, produção de gelados e licores, utensílios de cozinha, organização de eventos e até formação desportiva.
“Há sempre marcas novas para cumprirmos a missão de dar a conhecer pequenos negócios locais que, de outra forma, muitas vezes passam despercebidos à população da Feira, o que é uma pena”, afirma Alferes Pereira, defendendo que a economia familiar e a sustentabilidade ambiental só têm a ganhar se os consumidores privilegiarem o comércio tradicional. “Além de poupar tempo e dinheiro em deslocações, o que reduz as emissões de carbono para a atmosfera, comprar localmente ajuda à criação de emprego, garante acesso a produtos de maior qualidade e tem sempre a compensação adicional de um atendimento mais simpático e personalizado”.
Fundada em 1994 como estrutura focada apenas no apoio aos comerciantes de Santa Maria da Feira e rebatizada em 2000 para passar a abranger a indústria produtiva e transformadora do concelho, a desde então designada Associação Empresarial da Feira (AEF) representa atualmente cerca de 950 firmas de diferentes setores de atividade. No município cujo tecido económico registou em 2022 um volume de negócios global superior a 4.700 milhões de euros, esse universo de associados envolve desde empresas da indústria de transformação de cortiça, fabrico de calçado, metalomecânica, construção civil e cartonagem, até firmas de comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, hotelaria e restauração. Para ajudar essas empresas na prossecução dos seus objetivos, o leque de atuação da AEF inclui serviços como consultadoria em licenciamento e fundos comunitários, apoio jurídico e fiscal, formação profissional e procedimentos de certificação.