Jorge Almeida e Pinho assinala o Dia Internacional da Tradução
A partir da obra “Tradutor, o Escritor Invisível”, Jorge Almeida e Pinho assinala hoje 30 anos de carreira, numa sessão na Biblioteca Municipal de Ovar, a partir das 18 horas, simultaneamente comemorativa do Dia Internacional da Tradução.
Na mesma ocasião, o autor, docente na Universidade de Coimbra e actual presidente da Assembleia Geral da Associação de Profissionais de Tradução e Interpretação (APTRAD) reflecte sobre o estado da profissão numa palestra para a qual convidou Fernando Ferreira Alves, da Universidade do Minho.
“Quando lemos um livro traduzido, devemos ou não notar a presença do tradutor, esse agente essencial que permite que leiamos na nossa língua textos que, se assim não fosse, talvez nunca nos fossem acessíveis? Temos alguma noção das dificuldades que este enfrentou no seu trabalho de procurar respeitar o estilo do autor?”
“É preferível que o texto traduzido nos chegue tão limpo quanto possível, como se o tradutor fosse uma espécie de «escritor invisível» ou, pelo contrário, que as suas dúvidas e os obstáculos que lhe surgiram enquanto realizou a tradução nos sejam expostos para melhor compreendermos as suas opções ou as eventuais limitações do texto que agora temos em mãos?”