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Moradores do Pátio do Marquês queixam-se de insegurança

Desde o verão passado que o sentimento de insegurança tem vindo a crescer entre os moradores do Pátio do Marquês. Tirando partido da localização resguardada do complexo habitacional, os moradores queixam-se de que muitos jovens procuram aquele local para alegadas actividades ilícitas. “Sentam-se na entrada e nas portas e ali ficam até altas horas da manhã, a fazer barulho, a beber e até a consumir e a traficar material estupefaciente”, aponta Maria Almeida, moradora no Pátio do Marquês.

“De manhã, são muitas as garrafas e os copos espalhados pelo chão”, acrescentando que “já não é a primeira vez que se encontra droga escondida nos canteiros e nas árvores”. As bicicletas são roubadas das garagens e, na altura do Carnaval, um dos moradores foi assaltado e, nessa sequência, foi contratada segurança privada para aquele período e a calma regressou.

Actualmente, os moradores começam de novo a ter receio de chegar a casa e já foram à PSP pedir ajuda, para melhorar a vigilância, e à Câmara Municipal para tentar encontrar uma solução. “Temos crianças pequenas e muitos de nós chegam tarde a casa do trabalho”, justifica a moradora.

“Estamos a pensar fechar as entradas públicas e encontramos receptividade por parte do senhor presidente da Câmara, mas isso será uma solução dispendiosa”, conta Maria Almeida.

Fonte da PSP admite que “as pessoas têm a sua razão”, mas garante que a polícia “está a fazer o seu trabalho”. “Neste momento, aquele é, possivelmente, o local mais vigiado da cidade, quer através de brigada, quer à civil”, acrescenta.

“As pessoas queixam-se que os jovens estão a consumir droga, nós vamos lá e não encontramos nada. Assim sendo, não conseguimos fazer mais”, disse a mesma fonte. E concluiu: “A verdade é que o local é apetecível, pois tem arcadas, um anfiteatro ao centro, não tem carros a passar, e a polícia não tem culpa disso”.

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