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Mudanças na saúde geram petição pública e marcha de protesto

A petição lançada na Internet, esta manhã contava com 1.233 subscritores favoráveis à “rejeição da inclusão do Município de Ovar na futura ULS da Região de Aveiro”.

Entre os argumentos para a afetação a Aveiro incluem-se os seguintes: “Não queremos ficar a uma hora (ou mais) da prestação de cuidados de saúde, sejam urgentes, emergentes ou programados” e “Vamos corrigir os erros do passado em matéria de cuidados de saúde em Ovar e não agravá-los ainda mais”.

O documento lançado pelo Movimento 2030, CDS-PP e BE, realça ainda que, “num segundo nível, a referenciação poderá ser efetuada para o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra”, a 90 quilómetros.

São essas preocupações que também motivam, no próximo dia 20 de janeiro, a “Marcha pela Defesa do Direito a Serviços de Saúde de Proximidade” em Ovar, com início no quartel dos Bombeiros Voluntários dessa cidade e término no Palácio da Justiça.

A iniciativa é promovida pelo movimento comunitário “Acorda Saúde Ovar” que, na convocatória aos participantes, a justifica com o facto de o Serviço Nacional de Saúde estar a propor “a integração dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar e do Hospital Francisco Zagalo na futura ULS da Região de Aveiro” e alerta que “há “consultas já a sucederem no Hospital de Aveiro, perante a passividade da classe política” local.

Os organizadores da marcha insistem que “a referenciação hospitalar dos munícipes de Ovar deve ser a norte” e também querem que os serviços de saúde vareiros estejam representados “no estudo que decorre para a criação da ULS de Entre Douro e Vouga”. *com Lusa

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