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Não estão previstos abrigos-tipo da IP de betão utilizados nas recentes renovações entre VGaia e Espinho

A largura pequena – 2,80 metros de largura na parte maior e apenas 1 metro na mais pequena – constitui um obstáculo de acessibilidade e um risco de segurança, uma vez que a passagem de comboios rápidos na plataforma é fortemente sentida pelos passageiros, que não têm muito espaço para onde se desviar.


De acordo com a documentação consultada pela Lusa, o alargamento do cais central em Ovar, que serve tanto os comboios urbanos que têm esta estação como ponto de chegada e partida, como os de longo curso que efetuam paragem rumo a sul, será, no ponto maior, de 6,68 metros, e no menor de 6,46 metros.

Já em Esmoriz, o cais central tem atualmente entre 1,14 metros e 4,34 metros, e também será alargado para acomodar a instalação de uma passagem superior, mas dos documentos consultados pela Lusa não foi percetível a medida exata do alargamento.

Não está prevista a implementação dos abrigos-tipo da IP de betão, utilizados nas recentes renovações entre Vila Nova de Gaia e Espinho e da Linha de Leixões.

 

Além das renovações das estações, estão também previstas renovações dos apeadeiros de Válega, Carvalheira – Maceda, Cortegaça, em Ovar, e de Paramos e Silvalde, já no concelho de Espinho.

Na renovação não está prevista a implementação dos abrigos-tipo da IP de betão, utilizados nas recentes renovações entre Vila Nova de Gaia e Espinho e da Linha de Leixões, sendo propostos dois tipos de abrigo diferentes, um dos quais com transparência total e outro apenas nas laterais.

Está também prevista a construção passagens inferiores de tráfego ligeiro em Ovar e Silvalde e de uma passagem superior rodoviária em Paramos, e para peões passagens superiores nas estações de Ovar (sul e norte) e Esmoriz e nos apeadeiros em Válega, Carvalheira, Cortegaça e Paramos, suprimindo-se as passagens de nível.

Além de elevadores, nas escadas estão previstas calhas em U para facilitar o transporte de bicicletas.

“Prevê-se que a consignação da empreitada venha a ocorrer no segundo semestre de 2026”, pode também ler-se nos documentos, mas a IP refere que não se trata de uma “indicação vinculativa”, e o prazo de três anos inclui a conceção e construção.

A obra prevê a “substituição integral da superestrutura da via” a “melhoria das condições de conforto para os utilizadores com a construção de novos cais de passageiros nas estações e apeadeiros que servem este troço” e a “alteração dos ‘layouts’ (disposição das linhas) de via-férrea das estações de Ovar e Esmoriz”.

Haverá também lugar à “criação de duas vias de resguardo para comboios de mercadorias, com 750 metros de comprimento útil mínimo, localizadas a norte da Estação de Ovar”, a “alteração e reforço de Passagens hidráulicas”, a “estabilização e tratamento de taludes” e a “vedação do canal ferroviário”.

A IP assinala também “intervenções de reforço das condições de segurança no atravessamento rodoviário e pedonal da via-férrea, promovidas através da construção de várias passagens inferiores e superiores à linha”.

O troço em causa tem 18,7 quilómetros, e a sua mais recente intenção de renovação remonta ao programa Ferrovia 2020 (lançado em 2016) e tem, agora, um prazo de execução de 1095 dias, ou seja, três anos.

O projeto posto a concurso no início do mês por 90 milhões de euros pela Infraestruturas de Portugal oferece aos concorrentes um prazo para apresentar propostas até dia 29 de setembro.

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