“Não nos restou outra alternativa”, diz a Misericórdia
A Santa Casa da Misericórdia de Ovar reagiu à notícia desta manhã, assegurando que após o falecimento da utente em causa, “e conforme o procedimento habitual”, tentou entrar em contacto com os respectivos familiares”.
Em comunicado, a instituição informa que “foram usados os dois números de telefone, um os quais da Suiça, que constavam no ficheiro”, no entanto, “após sucessivas e intervaladas tentativas não foi possível estabelecer contacto”.
Na situação em apreço, argumenta, a “responsabilidade última é desta Santa Casa, e dado ser necessário respeitar os prazos previstos na lei”, decidiu-se iniciar o processo de funeral, o qual ocorreu no dia 14 de agosto, a expensas da instituição.
O Provedor da Santa Casa ovarense, Álvaro Silva, compreende “que esta é uma situação que certamente terá afectado emocionalmente a família, a quem apresentamos as condolências, mas não nos restou outra alternativa senão cumprir com o estabelecido nos procedimentos”.