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“Não vivam a minha morte, vivam a minha vida”

“Não vivam a minha morte, vivam a minha vida”. Este foi um dos desejos finais transmitido pelo pároco Manuel Pires Bastos aos seus colaboradores mais próximos, revelou este domingo a sobrinha na Missa de Homenagem do 7.º Dia, presidida pelo Bispo do Porto, Dom Manuel Linda, na Igreja Matriz de Ovar.

“Todas as vezes que cá vim, dei um abraço ao Padre Bastos para simbolizar o apreço que tinha por ele e agradecer-lhe por tudo aquilo que ele era e pelo trabalho pastoral que desempenhava”, recordou o Bispo com saudade.

Da última vez que esteve em Ovar, “já não consegui dar-lhe esse abraço, na missa de celebração pelas vítimas de covid19, na presença do Presidente da República, no Dia do Município de Ovar”.

Hoje, continuou o Bispo portuense, “voltamos a dar-lhe esse abraço, espiritual, fundado na comunhão dos santos, na certeza de que ele nos une em Jesus Cristo, enquanto homem que nos marcou”.

A sobrinha, emocionada, acredita “que ele nos deixou com muita paz” e recordou que “ele enchia a boca a falar de Ovar, com orgulho. Chegava até nós carregado de novidades. Ele amava esta terra cujas gentes foram a sua inspiração durante 45 aos de dedicação”.

“Jesus sempre o acompanhou porque ele era uma estrela radiante e assim continuará junto d’Ele”, concluiu a familiar.

Também presente na eucarística, assim como todo o executivo e o presidente da União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira, o vice-presidente da Câmara Municipal de Ovar, Domingos Silva, revê-se nas palavras de Manuel Pires Bastos, declarando que “é desta forma, de ser e de estar, que continuamos a exercer, livremente e com verdade, o serviço público que nos foi confiado. Foi assim até aqui, continuará a ser assim no futuro”.

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