O prémio Nobel da Química foi, este ano, para os investigadores americanos Richard Henderson e Joachim Frank e para o suíço Jacques Dubochet, anunciou hoje a Real Academia Sueca das Ciências, pelo desenvolvimento de uma “tecnologia microscópica que revolucionou a bioquímica”.
No comunicado da academia é realçado que a microscopia criaeléctronica permite “obter imagens estáticas a meio do movimento das biomoléculas” de uma maneira como nunca antes foi possível o que será decisivo para “a compreensão elementar da vida química” e para o “desenvolvimento de farmacêuticos”.
O seu trabalho permitiu aos cientistas congelar as biomoléculas para observar as suas estruturas e o todos os processos em que estas estão envolvidas.
Graças às suas descobertas, “os cientistas podem agora (…) produzir estruturas tridimensionais de biomoléculas”, explicou o júri.
O valor monetário do prémio é cerca de nove milhões de coroas suecas (933 mil euros) a ser distribuído pelos três investigadores.
