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Novo videoclip de Inês Xará filmado na Ria de Ovar

Depois de “Ferrugem” e “Vaso de Flores”, a cantora e compositora Inês Xará, natural de Oliveira de Azeméis, lançou no dia 24 de outubro o seu novo single “Ninguém Sabe” — uma balada pop emocional que mergulha na complexidade das relações e na vulnerabilidade de sentimentos que podem ou não ser correspondidos.



Com uma sonoridade etérea e cinemática, “Ninguém Sabe” combina synths delicados, arranjos de cordas e camadas vocais envolventes, criando uma atmosfera íntima onde cada detalhe sonoro reflete a vulnerabilidade de amar sem certezas. Após um break introspectivo, a música explode num clímax poderoso, marcado pela bateria e um solo de guitarra intenso, que traduzem a libertação emocional contida ao longo do tema.

“Esta música nasceu de diferentes histórias e vivências — minhas e de quem me rodeia. Quis criar algo onde cada um se pudesse rever: um reflexo dos momentos em que o amor não é simples, nem sempre justo, mas é profundamente humano.” — Inês Xará.

Produzida pela Free Your Soul, “Ninguém Sabe” já está disponível nas plataformas de streaming, enquanto o videoclipe oficial, no YouTube, dá forma visual à emoção crua do tema, com planos do canal de Ovar da Ria de Aveiro.
O videoclipe de “Ninguém Sabe” é um retrato silencioso entre intimidade e distância, que
explora a fragilidade das relações através de gestos contidos e planos próximos. Filmado em
formato 4:3, com composições minimalistas banhadas pela luz natural, o projeto encontra
beleza nos detalhes e no silêncio da quietude dos planos fixos.

A narrativa assenta no peso da nostalgia, onde a marina e o mar funcionam como fronteira
entre o presente da solidão e a memória revisitada — uma ligação intensa que ecoa no
presente como lembrança do passado.

Com este lançamento, Inês Xará afirma-se como uma das novas vozes do pop português, aliando autenticidade emocional, sensibilidade artística e uma produção moderna que
continua a moldar a sua identidade musical.

 

Videoclipe
Realização e Câmara: Joana Valente

Edição e Cor: Inês Xará
Apoio à produção: Oito Imagem, Náutica Desportiva Ovarense (NADO)

Letra

“Conduziste-me àquela cidade
Das velas acesas nos barcos do cais E vale
o que vale, mas trago um cheiro de ti
E na distância,
Que existia nas estrelas, não na roupa Não
nego a culpa quando existe outra pessoa E é
tão simples quanto eu posso imaginar Não
sei parar
Sou um risco, sempre soube
Admito, é verdade
É verdade
E foi bonito entre nós,
Mas é mito e já não cabe
Ninguém sabe
Finjo demência na tua presença
E essa dormência que trazes
Na tua pele conto as verdades
É subtil, o teu covil
Traz carência à minha boca
E desespero nas mãos de outra
Finjo demência na tua presença
E essa dormência que trazes
Na tua pele conto as verdades
É subtil, o teu covil
Traz carência à minha boca
E desespero nas mãos de outra
Sou um risco, sempre soube
Admito, é verdade
É verdade
E foi bonito entre nós,
Mas é mito e já não cabe
Ninguém sabe
Ninguém sabe
Ninguém sabe

Ninguém sabe”

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