Opinião

Moradores da Marinha com o “Credo na boca” – Correio do Leitor

O lugar da Marinha em Ovar está rodeado por braços da Ria de Aveiro por três lados; nascente, sul e poente, o que transforma esta zona como uma das mais susceptíveis a uma catástrofe natural, pondo em perigo pessoas e bens.

Os alertas têm sido muitos, mas as respostas sérias e, sobretudo, a atenção in loco em dias de maré cheia ou muita chuva é nula, o que nos deixa a nós moradores com o “credo na boca”. As soluções sérias e reais estão à vista de quem se debruçar um pouco sobre o assunto no local, observando em dias de chuva ou em dia de maré cheia!

Simples, acreditem. Para as águas da Ria seria suficiente pegar nas lamas existentes nas beiras da Ria e colocá-las nas terras, em forma de talude, como está feito numa pequena zona, alvo de intervenção há mais ou menos 15 anos. Estas lamas colocadas em volta da península da Marinha seriam uma primeira salvaguarda para esta problemática. A seguir as águas pluviais, que também são algo de muito preocupante, seriam encaminhadas naturalmente em vários pontos para a Ria. É lógico que este encaminhamento teria nas suas extremidades de contacto com a Ria válvulas que impediriam o retorno das águas da Ria.

As situações, de uma forma séria e com compromisso de missão, são resolúveis e com manutenção atenta salvaguardaremos pessoas e bens, mas também, e não menos importante, as terras de cultivo existentes que muito sofrem com a salinidade das águas da Ria, com possibilidade de se recuperarem zonas de cultivo “ocupadas” por águas salobras.

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