O tal palco das Jornadas Mundiais da Juventude – Raul Almeida
Acredito perfeitamente que o tal palco se pague a si mesmo. As Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) são uma realização da maior importância, a todos os níveis; para além do que são em si, são geradoras e multiplicadoras de receita.
É óbvio, que no país da TAP e do nepotismo socialista pujante, o palco é um detalhe.
É ainda óbvio que, não reconheço a menor legitimidade à esmagadora maioria dos sonsos indignados.
O que estranho neste caso, é tamanho luxo e gasto para o homem que renunciou aos tradicionais sapatos vermelhos dos Papas, aos aposentos papais no Vaticano, à tradicional paramenta e até queria guiar a sua própria 4L! Sim, dirão os menos bem intencionados, que não renunciou ao jacto papal e que é o menos disponível dos Papas nos seus programas, mas isso não conta para este particular.
Mais, com os problemas de opacidade financeira do Vaticano, que Bento XVI tanto combateu, e que Francisco, mais discreto, continuará seguramente a combater, que dizer desta adjudicação directa de tão importante obra e tão elevado montante?