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Obras de defesa da costa começam

O presidente da autarquia afirmou que essa consignação foi um ato “meramente simbólico”, que assinala o arranque de uma intervenção “que é da total responsabilidade da APA [Agência Portuguesa do Ambiente]” e cujos prazos estão assim “a contar desde hoje”.

Salvador Malheiro realçou como mais importante o facto de autarquia e APA terem acordado “na operacionalização de todas as tarefas em curso”, o que significa que nesta quinta-feira “a costa de Ovar passa a ter três frentes de obra ao mesmo tempo, com o objetivo de encurtar os prazos inicialmente previstos para esses trabalhos”.

“Em vez de termos três obras a decorrer sequencialmente”, explicou o autarca, “vão todas decorrer em simultâneo, para avançarem mais rápido”.

Considerando que a época balnear vareira arranca a 15 de junho, Salvador Malheiro admitiu que concluir a intervenção antes dessa data “vai ser difícil”, mas garantiu, ainda assim, que serão feitos todos os esforços “para que o grosso da obra termine antes disso”.

A empreitada que agora arranca envolve 700.000 euros de investimento por parte da APA e consiste, essencialmente, em reabilitar as estruturas de defesa das frentes urbanas de Esmoriz, Furadouro e Cortegaça.

Quando a intervenção se der por concluída, “as pessoas vão notar sobretudo que as defesas estão novas e os esporões reabilitados”, disse.

O autarca garantiu que isso dará “mais estabilidade e sustentação à primeira linha de praia, o que também vai permitir que depois se arranjem as marginais e os muros”.

Entretanto, a Câmara aguarda a conclusão dos concursos públicos para as cinco empreitadas que, a cargo da autarquia, mas financiadas a 100% pelo Programa Operacional de Valorização do Território, vão complementar as obras hoje consignadas com intervenções mais aprofundadas.

“São obras que visam repor as condições de normalidade na nossa costa e estão por dias”, disse Salvador Malheiro.

Bruno Oliveira, presidente da União das Freguesias de Ovar, congratulou-se com a garantia do início dos trabalhos, mas voltou a apelar para que estes não ponham em causa a atribuição da Bandeira Azul ou o início da época balnear. “Espero que tudo corra bem e esteja pronto a tempo, pois é fundamental que veraneantes e comércio local da Praia do Furadouro tenham as condições necessárias de fruição balnear”.

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