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Paróquia procede ao restauro da urna do Senhor Morto

A urna existente na Capela do Calvário onde está exposta escultura do Senhor Morto foi alvo de uma intervenção por parte da Paróquia de São Cristóvão de Ovar.

Segundo o Padre Victor Pacheco, “a urna encontrava-se em estado avançado de degradação e já não cumpria com a sua função de exposição da escultura do Senhor Morto”.

A intervenção incidiu na substituição das madeiras e ferragens, na pintura cromática do interior e exterior da urna. Também se achou uma solução harmónica para o fecho das portas, elevando assim o sentido estético do sarcófago.

A Paróquia pretende, em breve, iniciar outra fase, que passará pelo restauro da escultura do Senhor Morto, com vista “à sua consolidação, restauro cromático e tratamento fúngico”, adiantou o pároco de Ovar.

Estão também a decorrer trabalhos nas Capelas dos Passos, nomeadamente no telhado e fachada e ainda de avaliação da segurança de elementos escultóricos em todas elas”, explicou o Pároco de São Cristóvão de Ovar.

Depois do Passo do Cireneu, as obras decorrem, neste momento na capela da Verónica, na Praça da República, a expensas da Paróquia ovarense.

Construídas de pedra e cal entre 1748 e 1756, as Capelas dos Passos são, em conjunto com a Igreja Matriz, o ex-líbris da cidade de Ovar.

  1. Passo de Verónica. Em frente, nos antigos Paços do Concelho, funcionava
    a cadeia. Este Passo, com capelão próprio, garantiu aos presos o Santo
    Sacrifício da Missa até 189365. Das cinco construções autónomas de menor
    dimensão é a única com sacristia, porque ali se paramentava o capelão.
    Apesar da existência da Capela de Santo António a escassos metros, e com
    melhores condições para o acolhimento dos presos, a opção pelo Passo de
    Verónica estará relacionada com o exemplo doutrinal, intensificado pela
    carga dramática do Cristo sofredor que terá de morrer para salvar a humanidade dos seus pecados.
  2. Passo do Calvário, edificado em local próximo à extinta Capela de São Pedro, é o culminar do percurso da Paixão de Cristo num cenário arquitetónico de dimensão muito superior às restantes capelas. Palco do encerramento de todas as procissões quaresmais, com os seus respetivos sermões, para os quais foram feitos dois imponentes púlpitos.

in «Imagens da Via Cruxis»
Manuel Joaquim Moreira da Rocha
Sofia Nunes Vechina

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