Cultura

“Perlim” aposta no arco-íris da inclusão e no exemplo de Greta

O parque temático “Perlim”, que em Santa Maria da Feira explora o imaginário infantil natalício, abre este sábado ao público com produções alusivas ao simbolismo inclusivo do arco-íris e um espaço inspirado na jovem activista ambiental Greta Thunberg.

Segundo revelou hoje à Lusa o director-geral desse recinto lúdico do distrito de Aveiro, essas apostas temáticas visam, por um lado, revelar às crianças o significado de cada uma das cores do arco-íris enquanto símbolo de “inclusão e tolerância”, e, por outro, sensibilizá-las para a urgência na adopção de comportamentos que garantam a biodiversidade do planeta e a preservação de recursos finitos e indispensáveis como a água.

“Estas preocupações são transversais a tudo o que se encontra em Perlim”, declarou Paulo Sérgio Pais, acrescentando que elas reflectem também a própria sensibilidade da comunidade local, já que “85% dos espectáculos disponíveis foram concebidos por artistas e companhias da Feira”.

O parque propõe actividades como slide, arvorismo, trenós e discoteca, disponibilizando um total de 19 áreas temáticas animadas por figuras como duendes, fadas e piratas.

Para esta sexta-feira à noite, em específico, está anunciada a parada prévia e gratuita que encena a chegada do Pai Natal a Santa Maria da Feira, com “um arco-íris nocturno no percurso desde o centro da cidade até à Quinta do Castelo”.

Toda a oferta de animação do parque é assegurada pelo trabalho diário de 200 pessoas, entre as quais atores, figurantes, técnicos e voluntários, e ainda complementada com propostas paralelas na própria cidade, como a rota de restaurantes “Perlim à Mesa”, como ementas alusivas à quadra natalícia, e o Mercado de Natal no edifício municipal desenhado por Fernando Távora.

Paulo Sérgio Pais diz que, em 2018, idêntica programação atraiu a Perlim 120.000 visitantes, o que voltou a fazer desse projeto de 500.000 euros um investimento “mais do que sustentável”.

Cerca de 40% dessa afluência tem, aliás, sido constituída por cidadãos espanhóis e, na primeira quinzena de dezembro, a percentagem de visitantes com essa nacionalidade chega mesmo a representar “mais de 50%” do total de acessos ao recinto.

“A hotelaria da cidade fica cheia e as unidades da vizinhança também beneficiam com o fluxo vindo de Espanha, mas quem ganha mais com tudo isto são mesmo os restaurantes da Feira, que nestes dias não têm mãos a medir”, afirma o director-geral de Perlim.

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