PCP: “A dar corda à precariedade laboral”
No âmbito da campanha em curso “Mais direitos, Mais Futuro, Não à precariedade”, militantes do PCP estiveram junto dos trabalhadores da Cordex, em Esmoriz, auscultando os trabalhadores sobre a empresa.
Confirmaram “a contratação de mão de obra precária, os baixos salários e a falta de diálogo com as entidades representativas dos trabalhadores”.
A estes factos, continua o partido em comunicado, “junta-se a imposição de uma jornada laboral extraordinária não remunerada de 5 horas quinzenalmente, que tem lugar ao sábado”.
Esta imposição é justificada, dizem, “com o facto de, na jornada diária de 8 horas durante a semana, os trabalhadores terem 30 minutos de pausa para refeição por cada turno de trabalho, pelo que, segundo a administração, de dois em dois sábados devem “compensar” a empresa com esse tempo gasto”.
O PCP considera esta situação de “inaceitável, pois decorre apenas e só da ganância da entidade patronal, que ao arrepio da lei e das convenções colectivas explora e oprime aqueles que ao fim e ao cabo são os criadores da riqueza da empresa: os trabalhadores”.
“Os trabalhadores da Cordex podem contar sempre com intervenção do PCP na denúncia destas situações e apelamos a que não se resignem, que se sindicalizem no seu sindicato de classe e que unidos lutem pelos seus direitos e garantias mais elementares consagrados na Constituição da República Portuguesa e no Contrato Colectivo de Trabalho”.