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PCP defende a reposição dos salários na Sorgal

A produção da unidade fabril da Sorgal em Ovar esteve paralisada desde as 22h de quarta-feira, 6 de Dezembro até às 23h59, do dia seguinte, numa greve que contou com a adesão de 95% dos trabalhadores do sector produtivo, que chegaram a concentrar-se à porta da empresa. Estas acções foram decretadas em plenário convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação do Norte (STIANOR).

Depois da greve de Agosto de 2016, o PCP diz que “os trabalhadores uniram-se novamente em torno do sindicato do sector para exigir o descongelamento dos seus salários, que não têm aumentos justos há mais de 10 anos, sendo meramente nivelados pelo Salário Mínimo Nacional”.

“O congelamento de salários é contraditório perante a boa saúde financeira da empresa e os vários sinais de vitalidade demonstrados pela sua actividade. Os trabalhadores referem que o sector labora de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, com frequentes acréscimos de horas extraordinárias”.

Além das reivindicações objectivas desta acção de luta, os trabalhadores denunciam que a administração da Sorgal não compensa a saída de trabalhadores com novos postos de trabalho. Por outro lado, o STIANOR acrescenta que a Sorgal cria constantes obstáculos ao processo de negociação pelas justas reivindicações dos trabalhadores.

Perante esta realidade a Comissão Concelhia de Ovar do PCP, uma vez mais, “manifesta a sua total solidariedade com esta luta dos trabalhadores, salientando que está nas suas mãos a única possibilidade de alcançar o necessário aumento salarial”.

Para o PCP, “a valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus direitos e dos seus salários, continua e continuará a ser uma questão essencial na sua intervenção”.

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