Política

PCP em jornada contra a precariedade

 

Militantes do PCP têm estado nas instalações de diversas empresas do concelho de Ovar, dando seguimento à campanha “Mais direitos, Mais Futuro, Não à precariedade”.

Em contacto com os trabalhadores da Exporplás, empresa que desde labora, desde 1981, na área de plásticos e moldes, em Cortegaça, verificaram tratar-se de “um local de trabalho onde os cerca de 200 trabalhadores são diariamente flagelados pela desregulação horária que decorre da aplicação do chamado banco de horas”. Invocando a “necessidade de flexibilizar a capacidade produtiva para melhor responder ao mercado”, os comunistas dizem que “se assiste é um verdadeiro assalto à possibilidade de conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional para os trabalhadores, facto que, conjugado com os baixos salários auferidos, contribuem para uma situação de gritante injustiça e degradação da situação de vida”.

Os mesmos activistas realizaram um contacto directo com os trabalhadores da empresa Kirchhoff através da distribuição do jornal da campanha em curso, denunciando “a situação de precariedade em que se encontra uma grande percentagem de trabalhadores”.

Nesta empresa multinacional alemã, instalada em Ovar desde 1993, virada fundamentalmente para o sector automóvel, com cerca de 400 trabalhadores no seu sector produtivo, o partido constatou uma “grande incidência de trabalhadores que continuam a trabalhar aos sábados, domingos e feriados contrariando desta forma alguns dos direitos mais elementares, designadamente o direito ao descanso ao fim de semana consagrado no Contrato Colectivo de Trabalho do sector”.
O PCP garante que continuar a sua intervenção na denúncia destas situações e apela aos trabalhadores que não se resignem e lutem por tudo aquilo a que tem direito – emprego estável e salários dignos.

 

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