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Pintura de José Mouga volta a ser exposta meio século depois

Entre os vários artistas plásticos que integram a preenchida agenda de exposições do Museu de Ovar, constam nomes de alguns dos mestre da pintura, como José Mouga, que estão a reconhecer o insubstituível papel na promoção e afirmação cultural desenvolvido há mais de meio século por esta Instituição, dando-lhe o privilégio de acolher e mostrar diferentes correntes artísticas e linguagens pictóricas que se vão destacar, em algumas das exposições já programadas a médio e longo prazo, como momentos marcantes na vida cultural da cidade e do próprio Museu de Ovar que sempre tem merecido o interesse e o carinho de muitos artistas representados no seu vasto espólio.

A constante e diversificada oferta cultural que muito tem dignificado este Museu, vai agora surpreender com uma exposição de pintura de José Mouga, “Ensaio sobre a solidão” a inaugurar no dia 26 de Abril (a 31 de Maio), recheada de simbolismo, por trazer à memória os primeiros passos do Museu de Ovar que abria a suas portas a jovens artistas como foi o caso deste artista plástico nascido em Viseu, em 1942 e Licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP), que em 1962 como jovem estudante, expôs pela primeira vez no âmbito das exposições extra-escolares e magnas da ESBAP que decorreram entre 1962 e 68 em vários museus e galerias do país, como foi o caso do Museu de Ovar.

José Mouga volta assim ao Museu de Ovar meio século depois, como autor de uma vasta obra influenciada pelo desenvolvimento da linguagem pictórica como respostas às necessidades artísticas do pintor e professor, que fez a sua Pós-Graduação em pintura na St. Martin’s School of Art, como bolseiro da Fundação C. Gulbenkian em Londres entre 1969 e 1976 em que foi Diretor da Hoya Gallery e Assistente de Pintura na Escola Politécnica de Newcastle-upon-Tyne.

Este artista residente em Lisboa está representado em vários museus nacionais e em colecções particulares estrangeiras e portuguesas e trás ao Museu de Ovar obras que se integram em temáticas de algumas das suas mais recentes exposições, como “Ensaio sobre a solidão”, que esteve patente no Palácio D. Manuel, Évora em 2013 e “Asas Invisíveis, a magia do trapézio” que em 2011 integrou um certame no Bartô do Chapitô em Lisboa.

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