O Porto de Aveiro vai avançar com estudos sobre o possível lançamento de um serviço ferroviário dedicado o Complexo Químico de Estarreja.
Os estudos a realizar avaliarão a “viabilidade técnica e operacional para implementar um serviço ferroviário regular (shuttle) entre o Porto de Aveiro e o Complexo Químico de Estarreja”, avançou o porto aveirense.
A iniciativa avançará no âmbito do projecto NGS – New Generation Storage, que agrega 47 parceiros no desenvolvimento de um ecossistema de baterias completo e totalmente circular em Portugal. O consórcio é liderado pela DST Solar.
De acordo com o Porto de Aveiro, uma ligação ferroviária regular com o complexo químico de Estarreja contribuirá directamente para os objectivos do projecto NGS, desde logo, ao “migrar fluxos de carga da rodovia para a ferrovia, reduzindo congestionamento e riscos rodoviários” e “as emissões de CO2”.
Mas não só. A opção pelo comboio também minimizará as “despesas logísticas” e assegurará “maior previsibilidade e regularidade no transporte de matérias-primas e produtos finais”, reduzindo os “riscos associados ao transporte rodoviário, aumentando a segurança na movimentação de carga”.
‘Last but not the least’, a avançar o projecto reforçará “a conexão entre o Porto de Aveiro e o Complexo Químico de Estarreja, aproximando produção e exportação”, com isso favorecendo o papel do porto como hub logístico ao serviço do hinterland favorecendo as importações e exportações.
De acordo com a ficha do NGS, o investimento elegível do Porto de Aveiro é de 111 mil euros. O projecto deverá estar concluído no final do corrente ano.
