Pode parecer que não, mas há quem se preocupe. “As Camarinhas na Semana sobre Espécies Invasoras 2024” foi o tema da atividade promovida pelo The Camarinha Project, que decorreu no Parque Ambiental do Buçaquinho.
Os participantes aprenderam a reconhecer as principais espécies vegetais invasoras que existem à nossa volta e quais os métodos para o seu controlo. Algumas plantas invasoras, nomeadamente do género Acacia, competem com as camarinhas, sendo uma das principais causas para o seu progressivo desaparecimento no Pinhal de Ovar.
Com o apoio do ICNF, Câmara Municipal de Ovar, Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra e do site Invasoras.pt, depois da palestra intitulada “As espécies vegetais exóticas invasoras à nossa volta – caracterização e métodos de controlo”, os participantes fizeram uma visita à área alvo de projeto de conservação das Camarinhas e puderam colocar em prática algumas técnicas de controlo de espécies vegetais exóticas invasoras.
Dias antes, o Centro PINUS, em parceria com a Associação Florestal do Baixo Vouga, o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB) e o ICNF, organizou, o evento “Gestão de invasoras lenhosas em pinhal-bravo”, realizado com o apoio da Junta de Freguesia de Maceda, em Ovar.
Esta iniciativa, enquadrada na Semana sobre Espécies Invasoras 2024, focou sobretudo a háquea-picante e a acácia-de-espigas, duas espécies invasoras lenhosas que ocorrem em pinhal e que representam um desafio significativo para os gestores e proprietários florestais.
No workshop reservado para a parte da manhã, as apresentações focaram o trabalho desenvolvido para prevenção da expansão destas espécies invasoras e as estratégias de controlo aplicadas para minimizar os impactes ambientais e socioeconómicos associados. Recordou-se, ainda, ser fundamental a identificação correta e o conhecimento sobre a biologia e ecologia destas espécies para a intervenção oportuna e implementação de medidas de controlo adequadas.
