Política

PS muito crítico na assembleia de freguesia em São Vicente

 

O encerramento parcial do Centro de Saúde de São Vicente de Pereira foi um dos temas abordados pelo socialista António Oliveira, na reunião da Assembleia da União de Freguesias que decorreu precisamente em São Vicente de Pereira. “Anunciada pelas entidades regionais (ACES do Baixo Vouga e ARS do Centro), com a conivência da Unidade de Saúde ALPHA de Válega e Câmara Municipal de Ovar, seria revogada, passado 24 horas, por parte Governo do Partido Socialista por intervenção pronta e directa do Senhor Ministro da Saúde”.

Para o volte-face contribuiu “o executivo da União de Freguesias e em particular o seu presidente Bruno Oliveira não só pela luta que travou com as entidades locais e regionais, acima referenciadas, mas sobretudo pela firmeza que demonstrou na defesa do povo de São Vicente de Pereira, contrariando a vontade de outros que defendiam e reconheciam o encerramento, chegando ao ponto de o terem até anunciado”.

O deputado eleito pelo PS acredita que “nada passe despercebido aos olhares da população”, esperando “que a culpa, mais uma vez, não morra solteira e que os verdadeiros responsáveis, locais e regionais, tenham a coragem de assumir mais este embuste para com a União de Freguesias e neste caso particular para com as pessoas de São Vicente de Pereira”.

Outra preocupação dos socialistas prende-se com a “indecisão sobre a deliberação do ‘pomposamente’ chamado Edifício da Casa da Junta de São João de Ovar”. António Oliveira diz que “é notório o embaraço e a falta de coragem para a resolução desta embrulhada”.

Depois de ter afirmado, na intervenção que fez na sessão solene, evocativa do 31º aniversário da criação da Freguesia de São João de Ovar, que a outorga da Casa da Junta estava presa por pequenos detalhes, “passados que são quase três meses, constatamos que o processo continua na mesma e por isso, sem fim à vista”.

Ainda com o presidente da Câmara sob mira, o socialista critica “o discurso que aponta sempre para o facto de que as freguesias que compõem o concelho de Ovar eram, são e serão sempre oito freguesias”. “Com a agregação, a verdade é que a união das quatro freguesias, através do protocolo de competências, passou a receber menos do que recebiam em conjunto as quatro, quando ainda estavam separadas”, aponta.

António Oliveira lamenta a “dualidade de critérios do executivo da Câmara na atribuição de subsídios”. Embora adjective a situação de “equívoco (porque ainda acredito na reversão)”, destaca a recente divisão de um subsídio extraordinário de 250.000 mil euros que o executivo municipal levou a reunião de câmara numa proposta para dividir por cinco, “isto é 50 mil euros para Esmoriz, 50 mil euros para Cortegaça, 50 mil euros para Maceda, 50 mil euros para Válega e 50 mil euros para a União de Freguesias, cabendo a cada uma das quatro freguesias agregadas Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira 12.500 euros apenas”.

Os vereadores do Partido Socialista, continua António Oliveira, “propuseram duas alternativas, ou seja 50 mil euros para cada uma das oito freguesias ou, em alternativa, dividir os 250 mil euros pelas oito freguesias”.

Foi a proposta do executivo da Câmara Municipal a ser posta a votação nessa dita reunião de Câmara tendo os vereadores da oposição votado contra. Entretanto, recorda, “como o PSD só tinha três elementos, verificou-se o empate, e foi com o voto de qualidade do senhor presidente da Câmara que o “euro-milhões” foi dividido apenas por cinco”, o que lamentou “profundamente”.

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