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PSD contesta encerramento das extensões de saúde do concelho

Numa pergunta enviada esta quinta-feira, Ana Miguel dos Santos, António Topa, Helga Correia, Bruno Coimbra, André Neves e Carla Madureira contestam “o encerramento alegadamente temporário de diversas extensões de saúde que sevem o concelho, como o polo de Arada da USF Laços, o polo do Furadouro da USF João Semana e o polo de S. Vicente de Pereira da USF Alpha”. Para agravar a situação, foi ainda reduzido o horário de funcionamento do Centro de Saúde de Ovar, que, da consulta aberta em funcionamento até às 24h, passou a funcionar até às 20h nos dias úteis, e até às 13 horas aos sábados, domingos e feriados.

“Estamos a falar de serviços de proximidade fundamentais para as populações, que não poderão permanecer indefinidamente encerrados, sob pena de ficar comprometido irreversivelmente o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde. Se numa primeira fase havia uma razão plausível para manter os serviços encerrados, em nome da luta contra o crescimento da pandemia, hoje já não faz sentido privar as populações de um bem absolutamente essencial, tanto mais que o serviço de transportes não dá uma resposta capaz”, apontam.

O concelho de Ovar foi dos mais martirizados pelo surto pandémico associado à doença covid-19, tendo sido o único no território continental afetado por um cerco sanitário, que durante um mês impôs um garrote à economia local e à vida em geral. Foi registado um elevado número de infecções, cuja cadeia terá começado numa unidade de saúde.

No documento, os parlamentares questionam se o Ministério da Saúde está em condições de garantir que o encerramento de extensões de saúde do concelho de Ovar é temporário e, não sendo, quando pensa o Governo ordenar a reabertura do polo de Arada da USF Laços, do polo do Furadouro da USF João Semana e o do polo de S. Vicente de Pereira da USF Alpha?

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