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“Que não se acabe” – Félix Alonso

No rescaldo de uma dupla jornada em Lisboa, em que a Ovarense conseguiu trazer para Ovar a decisão de uma possível passagem à final do play-off de basquetebol, Félix Alonso, técnico da turma vareira, reflecte sobre como as decisões de outros influem na nossa vida. “Foi quando Carlos Pinto, ex-treinador da Ovarense, começou a pensar demitir-se, que a minha vida começou a mudar”, escreve no seu blogue pessoal.

E assim, continua: “aqui estou hoje, nas meias-finais do campeonato português de basquetebol, com 1-1, após sábado vencer o Benfica, em Lisboa, que não perdia em casa desde janeiro de 2013 e onde a Ovarense não vencia desde 2008”.

Félix Alonso recorda que treinou muitos clubes em muitas divisões, “com jogadores extraordinários, pessoas maravilhosas” com quem tem construído amizades, “mas nunca estive à frente de um grupo como este”. “Nunca dirigi jogadores assim dispostos a assumir compromissos e a aceitar desafios desta forma e a lutarem até ao limite”.

E os elogios ao grupo de trabalho continuam: “Gente que coloca a equipa acima de qualquer ego, veteranos endurecidos por cem mil batalhas que jogam como se estivessem no pátio da escola”.

Num momento em que a população vareira se mobiliza para encher a Arena Dolce Vita para um apoio escaldante talvez apenas antes visto no velhinho Raimundo Rodrigues, o técnico acrescenta: “Nenhum de nós quer que isto acabe neste fim-de-semana. Talvez a razão diga o contrário, mas eu tenho um balneário cheios de loucos”.

Por fim, deixa uma palavra especial para Pedro Veloso, presidente do Sampaense, por lhe ter dado a a oportunidade de treinar novamente e depois “demonstrou toda a sua generosidade” quando o deixou ir quando surgiu o convite da Ovarense.

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