Opinião

Questão de pernas – Henrique Gomes

Pau, 14 de Julho.
Pau Porta dos Pirenéus esta é a forma como gosta de ser reconhecida a localidade que reclama para si a entrada, ou saída, da cordilheira montanhosa que se estende até Espanha.

Nestas noites de pré e pós Tour, Pau vive um ambiente de plena festa em que desporto e cultura se associam para dinamizar a localidade.
São milhares as pessoas que se passeiam no centro histórico da cidade e participam nas comemorações do Dia Nacional da França e da passagem do Tour pela cidade.

É portanto em ambiente festivo que os ciclistas sairão de Pau, amanhã à hora do almoço.
Contudo, a festa não é extensiva a todos- existem dezenas de reboques que irão trabalhar toda a noite e que têm a missão de retirar todos os veículos que estão estacionados em zonas proibidas. Os proprietários destes veículos irão ter uma desagradável surpresa pela manhã, quando constatarem a falta do seu meio de transporte. A segurança dos ciclistas é sempre algo de prioritário para os organizadores do Tour.

Em festa, também não estarão os ciclistas portugueses, pois a sua prestação tem sido modesta ou abaixo do esperado para esta edição do Tour. Os representantes lusos não têm tido uma atuação condizente com a sua real categoria. Ou seja, não têm tido boas pernas.

Ao inverso, as francesas evoluíram muito nesse aspeto- o joelho deixou de ser o sítio mais redondo das senhoras . À grande beleza e cuidado exibido no rosto conseguem agora juntar o bom preenchimento de algumas linhas e curvas. É por demais evidente que as senhoras francesas estão, elas sim, com boas pernas.

Henrique Gomes (a acompanhar o Tour’15)

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