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Reabertura da Piscina Municipal prevista para novembro

Caldeiras serão substituídas

A Câmara Municipal de Ovar prevê a reabertura da Piscina Municipal de Ovar para novembro deste ano, reconhecendo que há “um atraso de cerca de um mês face aos anos anteriores, o qual ocorre fundamentalmente por questões de constrangimentos despoletados pela Pandemia Covid-19″.

Salvador Malheiro, presidente da Câmara Municipal de Ovar, explica que “o encerramento da Piscina foi consequência da pandemia Covid-19, cuja paragem de determinados equipamentos resultou em avarias diversas, entre as quais, as caldeiras”.

Cumprindo escrupulosa e legalmente com todo o processo de contratação e cumprindo ainda com todas as normas de segurança, “não nos foi possível abrir em tempo útil (outubro), a Piscina Municipal de Ovar. Mas, colocaremos a nossa Piscina ao serviço da população em novembro, com as devidas condições físicas e higiénico-sanitárias que se impõem”.

O autarca recorda ainda que “a Piscina é considerada uma das melhores da região, ao nível da segurança, higiene e organização, apesar de ser um equipamento com mais de 25 anos, que requer obras de fundo, estando já a ser desenvolvido um projecto de Requalificação da Piscina Municipal de Ovar, o qual deverá estar concluído ainda este ano”.

Recorde-se que, ainda no mês de março, a Piscina Municipal de Ovar foi temporariamente encerrada, no entanto, deu-se continuidade à sua manutenção diária, com intervenção humana e gasto de produtos, consumindo continuamente energia e água. Verificando-se que a pausa seria prolongada, decidiu-se esvaziar os tanques e desligar as caldeiras e outros componentes.

As primeiras normas e orientações da DGS para enquadramento do reinício da atividade física e desportiva, foram publicadas a 29 de maio (Orientação DGS nº 030) e, de imediato, a autarquia deu passos para colocar este equipamento ao serviço da população, no entanto, ao reactivar as caldeiras, verificou-se que não estavam operacionais, uma vez que o tempo de vida útil deste tipo de equipamento foi ultrapassado, não havendo quaisquer garantias de reparação, mesmo a custos elevados.

Conciliando a avaliação técnica e a melhor opção de gestão, decidiu-se avançar com um procedimento para aquisição/instalação de novas caldeiras. Quer em resultado dos constrangimentos e atrasos provocados pela pandemia, quer pelos valores envolvidos – mais de 75 mil euros, houve necessidade de fazer uma alteração orçamental, com respetiva aprovação em Assembleia Municipal, para reparações diversas (caldeiras, reparação de filtros de areia e substituição das cargas filtrantes, intervenções diversas ao nível do circuito hidráulico, impermeabilização das caleiras finlandesas), o processo foi mais moroso do que o habitual.

O respectivo contrato foi finalmente assinado a 8 de setembro, contudo, não havia equipamento em stock no imediato, tratando-se de equipamento importado, sendo que só agora será efetuada a sua instalação.

De sublinhar ainda que, em função das Orientações da DGS, disponíveis até ao momento, estão a ser tomadas as medidas necessárias para reabertura da PMO, nomeadamente tarifário ajustado à nova realidade (será apreciado em sede de reunião de câmara de 01 de outubro), mancha horária, lotação do plano de água e plano de contingência.

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