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Tecnocabel refuta acusação de abuso do trabalho temporário

O sócio-gerente da Tecnocabel, Paulo Pereira, mostrou-se muito surpreendido com as acusações de abuso de trabalho temporário e garantiu que tal “não corresponde à verdade, pois cumprimos a lei e nunca tivemos qualquer acção ou processo do Autoridade das Condições de Trabalho (ACT)”.

O responsável assegura que a empresa tem “dificuldades em contratar pessoas e, muitas vezes, em função de períodos de maiores volume de encomendas, recorremos ao contrato temporário, mas cumprimos tudo o que está na lei e nunca tivemos qualquer queixa”.

Paulo Pereira diz que muitas dessas pessoas “passam a efectivos no fim desses contrato”.

A acusação partiu da concelhia de Ovar que, em comunicado criticou o “recurso abusivo ao trabalho temporário pela Tecnocabel, em Arada”, exigindo “uma intervenção da ACT e contratos de trabalho qualificado que garantam direitos e estabilidade aos trabalhadores”.

“Trabalho com direitos” é também na intervenção autárquica do BE, “uma componente fundamental de justiça social, que se torna ainda mais exigente, quando se assiste ao significativo aumento do trabalho temporário, cujas principais vitimas, são as gerações mais jovens que vão vendo negado contratos de trabalho qualificado”.

Para as candidaturas do BE “não pode haver nenhum incentivo ao trabalho temporário, e muito menos ao seu recurso abusivo”, apontando o caso da Tecnocabel – Componentes Elétricos, Lda, em Arada, “que contrata temporariamente trabalhadores, via Randstad (empresa multinacional de trabalho temporário), por 24 meses, sem ser por necessidades temporárias. Passando depois a contratação para a Tecnocabel por mais 24 meses, para ao fim de 48 meses viverem mais instabilidade, com a sentença de despedimentos”.

A Tecnocabel, fundada em 1997, começou como uma empresa familiar a exemplo de outras subcontratadas para laborar na época para a Philips, apresentando-se entretanto como uma empresa orientada para os requisitos dos seus clientes, propondo-se fornecer soluções à medida, baseada na mais alta tecnologia na área das cablagens e componentes.

A empresa dedica-se à produção de cablagens para climatizações, electrodomésticos, ramo automóvel e ramo industrial, e tem cerca de 130 trabalhadores.

 

 

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