Política

“Resposta do Ministério do Ambiente é insuficiente”, diz Fernando Almeida

O Ministério do Ambiente, através do secretário de Estado Emídio Sousa, respondeu ao pedido de esclarecimento sobre as intervenções previstas no litoral vareiro enviado pelo deputado municipal, Fernando Almeida, em agosto último.

Estão previstas “intervenções a curto prazo de reabilitação e reforço da estrutura longitudinal aderente e dos esporões da praia do Furadouro, com um investimento que ultrapassa os 3 milhões de Euros, com candidatura aprovada e lançamento do respetivo procedimento concursal previsto para este mês de setembro”, lê-se na resposta enviada ao eleito vareiro.

Prevê-se ainda a realização de “Estudo de Impacte Ambiental e projeto de execução da alimentação artificial  no troço Esmoriz – Furadouro, no valor de 700 mil Euros, com candidatura apresentada ao programa Temático para a Ação Climática e Sustentabilidade 2030, no passado mês de agosto”.

Fernando Camelo Almeida – que foi eleito pelo CDS-PP, mas entretanto se desvinculou do partido – lamenta que já não se fale nos quebramares destacados e justifica a sua tomada de posição com o recente anúncio de obras na Figueira da Foz e a ausência de medidas para Ovar, que a comunidade científica aponta como uma das regiões da Europa onde o avanço do mar é mais preocupante.

“Gostaria de saber qual a razão para anunciarem um investimento de 28 milhões de euros para a praia da Figueira da Foz e continuarem sem tomar qualquer medida de fundo para as praias do município de Ovar em que o problema é muito mais grave e arrasta-se há demasiado tempo!”

“Fiquei surpreendido com o anúncio feito pela ministra relativamente a um investimento de 28 milhões de euros na Figueira da Foz”, sublinha Fernando Camelo Almeida e explica: “Esperava que, simultaneamente, fosse anunciada a intervenção tão ansiada por todos os vareiros nas praias do concelho de Ovar”.

Assim, solicitou já à Ministra do Ambiente e Energia que o informe da data prevista para uma intervenção de fundo nas praias do município de Ovar que “combata eficazmente o avanço do mar e não de obras de reforço da protecção costeira que essas já todos temos conhecimento”.

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