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Rui Júnior na direcção dos “Rufinos & Rufinas”

Os novos órgãos sociais da Orquestra de Percussão “Rufinos & Rufinas”, sediada em Maceda, tomou posse esta sexta-feira, com um grande novidade: Rui Júnior, mentor dos Tocá Rufar, integra a Assembleia Geral da associação.

Brites Marques, entusiasta da orquestra desde a primeira contou ao nosso jornal que “o convite foi feito e ele aceitou para grande alegria de todos nós”.

O Grupo de Percussão surgiu no ano lectivo de 2006/2007, no âmbito do Clube de Música da Escola EB2/3 de Maceda, como forma de desenvolver o gosto e apetência pela música, além das aulas curriculares e das opções já existentes no clube, Grupo Coral Infantil e Grupo Folclórico.

Começando com cerca de 10 alunos, rapidamente cresceu, de tal forma que os percutivos existentes não chegavam para todos. Assim, sendo uma Eco-escola, pensou-se numa estratégia para permitir a todos a experiênciação rítmica, a liberdade de percutir e fazer fruir a música…

Hoje, tem cerca de 60 elementos, 40 dos quais são assíduos e profundos amantes dos rufos e rufadas, da percussão. A projecção e a imagem destes jovens rufinos e rufinas de “bombo” em punho, levam ao surgimento de diversos convites.

Destacam-se a apresentação do grupo na Praça da Alegria, na abertura do Evento Desportivo no Pavilhão Comendador Rui Nabeiro, Museu do Café e Adega Maior em Campo Maior no Alentejo, Carnaval de Ovar e Carnaval Saloio de Paços de Brandão, Festa da Sardinha em Esmoriz, Encontro de Gastronomia de Maceda, Feira das Colectividades de Arada, Comemoração do Centenário do Poeta Popular “Sr. Francisco” em Cortegaça, Feira Medieval de St.ª Maria da Feira.

Rui Júnior junta-se

O mentor dos Tocá Rufar, Rui Júnior, nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1956, tendo iniciado o seu trabalho discográfico no ano 1983 com o fonograma Ó Que Som Tem? seguido de Ó Tambor (1996), mas é com o projecto de percussões Tocá Rufar, criado para apresentar um espectáculo na Expo’98 integrado na Programação Prioritária Nacional, que se destaca e inicia um caminho centrado no instrumento ao qual tem dedicado a maioria do seu tempo e do percurso: o tambor e a prática do bombo em especial.

Condenada ao esquecimento, é o responsável pela viragem significativa no meio musical português que a prática de bombos alcançou.

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