S. João: Equipamento Multiusos em fase de conclusão
O Equipamento Multiusos de S. João – Polo de Capacitação e Inovação Social encontra-se em fase de conclusão, disponibilizando-se à população um espaço público, de múltiplas valências e de elevada qualidade. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Salvador Malheiro, “pretende-se que esta infraestrutura venha colmatar a falta de um espaço desta natureza na freguesia e no concelho, privilegiando-se a concretização de iniciativas de apoio social e o acolhimento de projetos inovadores, envolvendo as nossas IPSS’s, numa cultura de rede partilhada, promovendo a coesão social.”
O Equipamento Multiusos de S. João – Polo de Capacitação e Inovação Social é um “projecto estratégico, inovador, e de cariz supramunicipal. Um equipamento social que pretende reforçar a rede de equipamentos sociais públicos vocacionados para a promoção de serviços, atividades e recursos ”, tal como consta da candidatura apresentada pelo Município de Ovar ao Eixo Prioritário 3 – Coesão Local e Urbana, do Programa Operacional Regional do Centro (POR-C), a qual já se encontra aprovada, garantindo uma comparticipação de 1.167.438,59 €, o que corresponde a uma taxa de comparticipação de 85% do investimento elegível, do valor global de 1.455.319,27 €.
“O acesso aos fundos comunitários é fundamental para a concretização de grandes e avultados projetos materiais e imateriais do território”, refere Salvador Malheiro, adiantando que, só no ano de 2015, a autarquia ainda conseguiu arrecadar 2,6 milhões de euros, no âmbito do QREN 2007-2013, “fruto de candidaturas aprovadas e da obra realizada.”
De referir que esta empreitada foi, inicialmente, projetada para acolher a sede da então Junta de Freguesia de S. João de Ovar. No entanto, em virtude da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, a Câmara Municipal viu-se obrigada a repensar o projeto do edifício, transformando-o num Equipamento Multiusos – Polo de Capacitação e Inovação Social.
Também neste processo, observou-se que esta empreitada foi alvo de atrasos nos prazos de execução previstos, verificando-se um desrespeito sucessivo, por parte do empreiteiro, do plano de trabalhos, que tinham sido aprovados pela autarquia. Factos esses que desencadearam a atuação da Câmara Municipal e que culminou com a abertura de um novo procedimento de contratação para a conclusão dos trabalhos em falta.