
As eleições autárquicas já lá vão e em face dos resultados abre-se o livro das possibilidades.
O PSD de Domingos Silva perdeu 4 mil votos e sem eles ficou em minoria no executivo (Presidente e três vereadores). O PS tem 3 eleitos, Agir tem um e o Chega outro. No fim de contas, a oposição está em vantagem (cinco eleitos).
Sensivelmente o mesmo acontece na Assembleia Municipal, onde Salvador Malheiro corre o risco de, afinal, não ser o presidente.
Vai ser preciso fazer alianças. Algumas já estão excluídas na linha de partida. E agora como é?
Enquanto segunda força mais votada, o𝘀 𝘃𝗲𝗿𝗲𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗹𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮, 𝗘𝗺𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹 𝗢𝗹𝗶𝘃𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗖𝗮𝗺𝗲𝗹𝗼 𝗱𝗲 𝗔𝗹𝗺𝗲𝗶𝗱𝗮 𝗲 𝗘𝘃𝗮 𝗢𝗹𝗶𝘃𝗲𝗶𝗿𝗮, já anunciaram que vão 𝗮𝘀𝘀𝘂𝗺𝗶𝗿 𝗼𝘀 𝘀𝗲𝘂𝘀 𝗺𝗮𝗻𝗱𝗮𝘁𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝘃𝗲𝗿𝗲𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗼𝗽𝗼𝘀𝗶ção, o que significa que não há acordo para o executivo municipal.
AGIR ou Chega podem ter a solução. Ou não. Neste caso, se o executivo laranja se vir impedido de governar, Domingos Silva pode, em última instância, demitir-se, forçando eleições intercalares.
Na Assembleia Municipal, caso a oposição se una pode eleger o presidente, pois tem mais deputados (18 contra 16 do PSD), podendo eleger um presidente diferente do que saíu das urnas.
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