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Stadler quer ficar em Portugal a longo prazo

Os suíços da Stadler não adiantam mais detalhes sobre a proposta para a construção da fábrica, em parceria com o grupo Salvador Caetano, no concelho de Ovar. Assumem, no entanto, a vontade de ficar em Portugal no longo prazo e para lá da produção das 117 novas automotoras: “Não procuramos um parceiro industrial como a Salvador Caetano para logo a seguir fecharmos e irmos embora”, referiu Roman Blásquez, diretor de vendas da fábrica da Stadler, em Valência.

A empresa suíça vai fornecer os 22 novos comboios regionais à CP a partir de outubro de 2025, quatro anos depois da entrada em vigor do contrato. A companhia assume que “os prazos de entrega não costumam ser dilatados” e alega que a sinalização é a “principal dificuldade” para que as unidades cheguem mais cedo aos carris nacionais.

Fora do concurso antes da fase final ficou a Siemens, que apresentou uma proposta conjunta com a Talgo. “Tivemos dificuldade em alguns critérios do caderno de encargos, como a revisão de preços. A guerra na Ucrânia tinha começado há pouco tempo e havia uma inflação que estava numa taxa muito elevada. Identificado o risco, estávamos convencidos que não havia concorrentes com tanta coragem, como o demonstraram, para um contrato com estas características”, assumiu Luís Candeias, líder da Siemens Mobility para o mercado português. A empresa alemã ficou de fora do concurso porque propôs um orçamento 300 milhões de euros acima do preço-base, escreveu em janeiro o jornal Público.

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