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Subida do nível das águas da Ria atinge restaurante

Está a tornar-se cada vez mais frequente. Mais uma vez, este fim-de-semana, a combinação de mau tempo, muita chuva, lua cheia e maré alta resultou na subida das águas da Ria para níveis impensáveis.

A água salobra voltou a inundar, este fim-de-semana, as casas dos lugares ribeirinhos de Ovar: Moita, Marinha, Tijosa e Ribeira. Esta fotografia tirada da EN 327 mostra o Restaurante Vela Areínho (que não foi possível contactar) invadido pelas águas do Canal de Ovar da Ria de Aveiro. O mesmo sucedeu na Marina do Carregal, no cais da Ribeira de Ovar, etc.

Embora, a água tenha descido entretanto, as populações estão cada vez mais preocupadas, pois há muito que alertam para “a invasão silenciosa” da águas da Ria cujo nível tem subido de forma galopante nos últimos 2 ou 3 anos.

“Andamos muito preocupados com a frontaria (referindo-se à erosão costeira marítima), mas a água vai-nos entrar pela porta das traseiras”, alertava recentemente José Pinho, uma dos proprietários que está na génese do Movimento de Lesados do Canal Norte da Ria de Aveiro (MLCNRA), criado para chamar a atenção para o problema e tentar resolvê-lo “antes que aconteça uma catástrofe”.

Para além de denunciar a gravidade do problema, o movimento sugere uma solução que poderia ser a resposta para os problemas que os aflige: “A construção de um dique com portas de varrimento, a sul da Ponte da Varela, na Murtosa, onde o canal é mais estreito, seria a solução”. Assim controlava-se a entrada das águas no canal de Ovar, defende o movimento.

O presidente da Câmara Municipal de Ovar e da Murtosa já defenderam publicamdente esta solução.

Na praia do Furadouro, o galgamento das águas do mar sobre a marginal é uma constante por estes dias. Está a tonar-se uma normalidade mas não devia. E o pior é que o mau tempo está para durar até quinta-feira.

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