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Testemunha recorda em Tribunal assalto a sua casa

O início do julgamento esteve agendado para a passada segunda-feira, mas um dos arguidos manifestou-se contra a tradução por uma intérprete russa que tinha sido chamada pelo tribunal, requerendo, em substituição, uma intérprete da sua língua natal, o georgiano.

No Tribunal de São João Novo, no Porto, já na presença de uma intérprete georgiana, os arguidos remeteram-se ao silêncio por não terem tido acesso à acusação na sua língua, situação contestada pela juíza presidente do coletivo.

Os arguidos, acusados de integrar uma organização criminosa, e com idades entre os 28 e 48 anos, recusaram por isso prestar declarações enquanto não tiverem os elementos de prova traduzidos.

Uma das testemunhas, cujo assalto ocorreu em junho de 2016, em Ovar, disse estar na cozinha quando se apercebeu de um carro estacionado nas traseiras da casa e de um homem a andar de um lado para o outro, mas apesar de estranhar, desvalorizou.

“Depois saí e quando cheguei a casa vi que a porta da cave estava aberta e estava tudo revirado, fora das gavetas, tendo dado pela falta de moedas em prata e ouro e joias, num valor superior a mil euros”, contou.

Em prisão preventiva (medida de coação mais gravosa), os suspeitos integram alegadamente uma associação criminosa que estará ligada à chamada “Máfia dos Ladrões em Lei” que atua em toda a Europa e que é composta por “profissionais do crime oriundos do Cáucaso”, indicou o SEF na altura da detenção em outubro de 2016.

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