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Uma dúzia de alunos vai à escola na Nestlé de Avanca

A Nestlé Portugal dá continuidade ao projecto de ensino dual que tem desenvolvido com a Escola Profissional de Aveiro (EPA) e volta a receber, na sua fábrica e centro de distribuição de Avanca, doze alunos desta instituição de ensino para um curso de três anos que lhes dará equivalência ao 12º ano de escolaridade.

Esta é a segunda edição do projecto de ensino dual que a Nestlé tem desenvolvido com esta escola profissional e que permite aos seus alunos fazerem a sua aprendizagem prática em contexto real de trabalho, tendo como mentores os próprios colaboradores das fábricas e centros de distribuição e aprendendo com os desafios técnicos do dia-a-dia.

Nesta edição os cursos técnico-profissionais abrangem as áreas de Electrónica, Automação e Comando, Electrónica e Telecomunicações, Instalações Eléctricas, Manutenção Industrial, áreas nas quais o contexto destas fábricas e centros é muito proficiente. O modelo desta edição será de rotatividade entre a escola e a Nestlé, passando os alunos aproximadamente seis meses em cada local. Na escola terão a componente teórica e na Nestlé o foco na componente prática. No final dos três anos, este conjunto de doze alunos, actualmente com o 9º ano de escolaridade, obterá uma Certificação de Especialização Tecnológica de nível 4 (equivalente ao 12º ano) nos respectivos cursos.

Este curso contemplará ainda uma bolsa de reconhecimento atribuída aos alunos pela sua assiduidade, desempenho e comportamento, quer na componente teórica, quer na componente prática.
Segundo a directora de Recursos Humanos da Nestlé, Maria do Rosário Vilhena, “esta é uma oportunidade de a Nestlé contribuir para a formação de jovens que procuram uma forma alternativa ao regime geral de ensino, através da partilha de conhecimento dos nossos colaboradores com os jovens durante o seu percurso académico”. Assim, acrescenta, “proporcionaremos um conhecimento teórico aliado à prática regular, permitindo cimentar os conhecimentos com a experiência em contexto real de trabalho”. “Do nosso ponto de vista, como organização, é uma oportunidade única de, ao contribuirmos para a comunidade e ao apoiarmos o futuro destes jovens, estarmos igualmente a desenvolver profissionais com as competências de que necessitamos”

Por seu lado, Jorge de Almeida Castro, presidente da Direcção Pedagógica da Escola Profissional de Aveiro, considera que “a existência de um quadro de formação de verdadeira alternância entre escola e empresa contribui para que a formação esteja verdadeiramente ajustada às reais necessidades dos empregadores. Só assim as entidades formadoras estarão de facto a cumprir o seu papel de formação para a vida e para a integração profissional efetiva dos jovens.

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