Covid-19

Um ferido ligeiro por andar a "ver o panorama" no Furadouro

Os Bombeiros Voluntários de Ovar tiveram, esta segunda-feira, que encaminhar para o hospital da Feira um homem que, por "andar a ver o panorama" da agitação marítima na praia do Furadouro, foi derrubado por uma onda e sofreu ferimentos ligeiros.

Segundo revelou à Lusa o comandante da cooperação, Carlos Borges, em causa está um homem de 43 anos com "ferimentos simples como arranhões e pisaduras por causa do embate contra uma pedra", que se verificou por volta das 18.30 horas.

"Não foi nada de grave, mas só por sorte", garante esse responsável. " As pessoas andam ali na marginal a ver o panorama e não percebem que, além do risco que correm, ainda nos dificultam mais a vida a nós", realça o bombeiro.

Carlos Borges critica a postura típica desses observadores "sem nada melhor para fazerem" porque o seu comportamento representa, em primeiro lugar, uma proximidade perigosa ao mar, na medida em que "as ondas são imprevisíveis e a qualquer altura, sem ninguém estar a contar, deitam um homem ao chão como se nada fosse".

O comandante avisa que, por esses riscos físicos, a permanência de populares na marginal representa ainda trabalho acrescido para os bombeiros, "que já andam cheios de trabalho a bombear água, a tratar de inundações e a acudir às pessoas que têm água em casa", pelo que dispensavam "mais esta preocupação com situações médicas que se podiam perfeitamente evitar".

Para o adjunto do comando José Paulo Marques, há ainda duas outras agravantes: que esta negligência se verifique por parte de adultos que "já tinham idade para ter juízo" e que a situação se verifique nas zonas em que a circulação de pessoas já está interdita.

 

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