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Abate de árvores polémico no Jardim Almeida Garrett

Está a provocar alguma polémica o corte de oito árvores hoje ocorrido no âmbito da obra de Requalificação do Jardim Almeida Garrett, em Ovar.

“As questões ambientais são decisivas para nós”, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, instado sobre o assunto, lembrando antes de mais que “nunca houve um executivo que plantasse mais novas árvores do que nós ou evitasse a emissão de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera”. Contactado em período de férias não quis deixar de frisar que “a pégada ecológica é muito importante para nós”.

No entanto, sustentou, “não devemos confundir as questões ambientais com a protecção de pessoas e bens”, assegurando o edil ovarense que as “árvores foram retiradas da zona nascente e poente do parque, o que, além do factor segurança, vai permitir a sua abertura, como pretendido, à cidade”.

“E isso as pessoas que hoje estão a criticar vão verificar quando o jardim for inaugurado”, concluiu. Avaliado em 300 mil euros, este projecto procura melhorar a qualidade de vida no centro urbano de Ovar com a requalificação urbanística do mais antigo jardim público de Ovar.

Com uma área de quase 9 000 m2, esta empreitada de requalificação engloba a renovação de todo o pavimento interior do jardim, a renovação da iluminação com melhor eficiência energética e a aplicação de novo mobiliário urbano. Serão ainda melhorados os acessos pedonais para pessoas com mobilidade reduzida.

Refira-se que este parque foi construído na viragem do século XIX para o século XX, denominando-se então de Largo Mártir de S. Sebastião.

Fotos: João Elvas e Armando Antunes

 

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