Política

AD: Emídio Sousa apela à valorização do número de eleitos locais e do conhecimento do território

O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) apelou esta sexta-feira aos eleitores que valorizem
no próximo domingo a componente do conhecimento do território dos candidatos que a coligação
propõe pelo distrito de Aveiro. No último dia de campanha e no final de uma reunião com a direção
da Associação Portuguesa da Cortiça, Emídio Sousa sublinhou o número de eleitos locais que a AD
apresenta para a Assembleia da República.

Em jeito de balanço da campanha eleitoral, Emídio Sousa referiu que os eleitores devem pesar dois
fatores na hora da decisão: a escolha do novo primeiro ministro e a escolha dos deputados que o
distrito vai indicar para os representarem na Assembleia da República. E quanto ao segundo caso,
deixou uma convicção: “qualquer eleitor isento olha para as listas de candidatos a deputados e
constata que a da AD é composta por gente da terra, três presidentes de câmara, um presidente de
junta, um presidente de assembleia municipal e vários vereadores, ou seja, apresenta um
conhecimento do terreno e uma representação do território como nunca houve”.

“Apresentamos um conhecimento concreto dos assuntos do terreno, dos problemas e dos anseios
das nossas populações” – vincou Emídio Sousa, sublinhando que os deputados “vão continuar a
viver nas suas terras e a fazer o trabalho político no nosso distrito”.

Quanto àquilo a que chamou de “outra componente do voto” e referindo-se à escolha do próximo
primeiro ministro de Portugal e do governo da nação, o cabeça de lista da AD disse sentir que “se
tornou claro nas últimas semanas que o único candidato preparado para esta difícil tarefa é Luís
Montenegro, pelas suas caraterísticas de liderança potenciadoras do crescimento dos portugueses, e
pela sua mensagem de esperança e de criação de objetivos e de desafios”.

O programa da manhã de sexta-feira incluiu uma reunião com a direção da Associação Portuguesa
da Cortiça, em Santa Maria de Lamas, com Emídio Sousa a garantir uma “atenção especial” dos
deputados de Aveiro para com um setor que, como enfatizou, “tem evoluído muito, apostando na
ciência e na tecnologia”, sendo que quase 80 por cento da cortiça é trabalhada no distrito.

“Às vezes, nem sabemos valorizar o setor como devemos. É um verdadeiro tesouro. Há quem diga
que em Portugal não temos grandes recursos naturais, porque, muitas vezes, associamo-los aos
combustíveis fósseis, ao petróleo, ao ouro ou ao gás, mas a verdade é que temos um produto ainda
mais valioso, que é a cortiça” – atirou o cabeça de lista da AD, sublinhando tratar-se de produto
sustentável, numa altura em que “há uma grande preocupação com a sustentabilidade do planeta”.

Para Emídio Sousa, “a gestão da floresta deve ser feita com muito cuidado, em todas as fileiras, e
tem de ser um dos focos do nosso país”, até porque, como notou, “é responsável por 15 por cento
das exportações portuguesas, número absolutamente fantástico”.

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