
Temos assistido a uma deriva do partido CHEGA para prometer tudo a todos nestes Ășltimos meses…A esta forma de estar tenho vontade de apelidar de “chegalismo”.
No entanto, convĂ©m reparar que os partidos polĂticos que foram escolhidos pelos trĂȘs diretores de informação das televisĂ”es, controlando desta forma a democracia que Ă© de todos os partidos, foram para os debates sem apresentar os programas polĂticos. Isto revela uma novidade que os comentadores se esqueceram de referir, revela tambĂ©m uma incompetĂȘncia dos partidos e revela tambĂ©m uma estratĂ©gia dos trĂȘs maiores partidos de prometer “tudo e um par de botas”…
Se jĂĄ sabĂamos de ante mĂŁo que o PS e PSD iriam sobrepor-se em inĂșmeras medidas, temos agora o CHEGA a equiparar-se a um “socialismo”, o “chegalismo”, por ter como objetivo Ășnico; prometer tudo a todos, representando desta forma uma desenfreada caça aos votos…
Agradar a certos grupos da população portuguesa como os pensionistas, os professores, etc…torna-se para AndrĂ© Ventura prioritĂĄrio, prometendo tudo o que tem Ă mĂŁo, como se Portugal vivesse de fundos inesgotĂĄveis ou ficasse Ă mercĂȘ de uma estimativa incerta de um valor que serĂĄ fruto do combate Ă evasĂŁo fiscal…
O “chegalismo” na prĂĄtica estĂĄ muito parecido ao socialismo, com promessas demagogas e impraticĂĄveis.
O novo partido “Nova direita” nesta conjuntura, apresenta-se como um partido responsĂĄvel que pode “chamar Ă razĂŁo” a megalomania de promessas eleitorais em que caĂram os partidos de direita onde as sondagens dizem que os portugueses vĂŁo votar.
A responsabilidade de governação e a inexistĂȘncia de quadros neste “chegalismo” a que assistimos, Ă© de certa forma assustador quanto ao futuro.
Ossanda Liber, lĂder da “Nova Direita” neste aspeto, a meu ver, tem sabido estar presente nas reivindicaçÔes do partido que lidera, aliando a isso, o recrutamento de novos valores da sociedade portuguesa em diferentes ĂĄreas profissionais.
O novo “chegalismo” que poderĂĄ ser ruinoso para o paĂs, tal como o “socialismo” o foi no passado e serĂĄ no futuro.
O mais recente partido portuguĂȘs “Nova Direita”, nesta conjuntura, foi o primeiro partido a apresentar o seu programa no seu site e tem demonstrado uma coerĂȘncia programĂĄtica e uma eficĂĄcia comunicativa acima das expetativas…nĂŁo fosse o condicionamento da democracia por parte das televisĂ”es e tudo seria mais democrĂĄtico em Portugal.
Paulo Freitas do Amaral
Professor de HistĂłria
Membro fundador do partido “Nova Direita”