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Zona de praia alterou-se mas a vigilância não acompanha

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Um homem de 44 anos acabou por morrer, este domingo, em Espinho, mas um adulto e três crianças foram socorridos e salvos após terem sido arrastados pelas ondas em Silvalde, numa praia não vigiada de Espinho.

Em Ovar, na praia do Furadouro, sucedem-se relatos de salvamentos “in extremis” de jovens e adultos, ainda, felizmente, sem vítimas mortais a registar. Ontem, mais um: Cerca das 18 horas, um rapaz, com cerca de 16 anos, foi apanhado por um agueiro e ficou distante da costa em grandes dificuldades, em zona não vigiada. Valeu-lhe a presença da escola de surf “RedAnimal Surf Shop & School”, que o resgatou, trazendo-o para a praia.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) não vai investir mais em paredões, apenas em defesas aderentes para defender aglomerados urbanos. Por isso, a zona central do Furadouro, actualmente improvisada em cima de rochas depositadas pelo Homem, é ainda a única que tem zonas concessionadas e vigiadas de acordo com o modelo vigente.

Para colmatar este problema, o Grupo de Trabalho para o Litoral (GTL) sugere que é preciso “avaliar e modelar novas opções de adaptação em várias praias do país, que podem incluir a relocalização para que não evoluam para situações semelhantes às das praias que desaparecem na maior parte do ano”.

No Furadouro, a praia está a deslocalizar-se para Norte e para Sul, com acessos convidativos.

A afluência é maior nestas novas zonas e a probabilidade de acidente cresceu exponencialmente, mas a vigilância não está a acompanhar a mudança e isso é incompreensível para os banhistas.

Na verdade, os nadadores salvadores contratados pela União de Freguesias de Ovar e pela Câmara Municipal de Ovar só podem estar, permanentemente, na parte central, pois é considerada zona de praia vigiada. Na parte Sul e Norte, os bombeiros vão passando e vão permanecendo mediante a afluência das pessoas, estado impedidos por lei de montar zona de vigia ou que permaneçam nesses dois locais, porque são zonas de praia não vigiadas. Aliás, caso ali fiquem permanentemente podem ser autuados pela Policia Maritima. É a lei.

(Foto destaque: Mário Jorge Cunha FB)

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