Covid-19

Drama familiar recordado 10 anos depois

A Clínica de Santo António, em Ovar, atendeu na passada sexta-feira, uma jovem que pedia apoio para tratamento médico. 

Queixava-se que, nesse dia, tinha sido alvo de uma tentativa de agressão com uma faca. 

Não foi possível apurar se a agressão se terá concretizado ou não e quem terá sido o autor. O que é certo é que a clínica em questão chamou a ambulância do INEM, que se encontra estacionada no Hospital de Ovar, para transportar a vítima ao Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde poderia ser devidamente tratada e elaborado o competente relatório médico.

Ao contrário do que se dizia em Ovar, durante o fim-de-semana, a jovem nunca terá corrido perigo de vida, recebeu o tratamento médico e terá tido alta durante o mesmo dia.

A alegada vítima fez uma comunicação na esquadra da PSP de Ovar, relatando os factos, mas as autoridades aguardam pelo relatório da perícia médica realizada no hospital feirense.

O caso ganhou alguma dimensão por se tratar da filha mais velha de um casal desfeito em 2004, por um crime que chocou a cidade. O pai assassinou a mãe, no lugar dos Pelames, em Ovar, em frente da irmã. O acórdão do Tribunal, com 51 páginas, condenou-o a uma pena de 16 anos de prisão, mas, segundo foi possível apurar, encontra-se em liberdade.

O homem tinha 45 anos na altura dos factos e os dois estavam casados há mais de 20 anos. Tinham duas filhas. Foi a mais nova, com 11 anos, que assistiu à morte da mãe e foi ela quem gritou por ajuda, no dia 13 de Junho de 2004, data a que remonta o crime. Rosa, a mãe, foi morta com dois tiros de pistola. 

 

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