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EDP nega pedido para desligar luz na procissão do Terro-terro

Todos os anos, a iluminação pública é desligada à passagem da procissão do Terro-terro pelo centro histórico de Ovar. Este ano, causou perplexidade o facto da procissão estar a passar com as lâmpadas da cidade acesas, contra tudo o que a tradição e o recolhimento da referida manifestação religiosa exigem.

Estranho também pareceu a Joaquim Pinho, técnico da EDP que tem tido a tarefa de apagar a luz nos últimos 25 anos. Em esclarecimento que publicou nas redes sociais, lembra que “ao longo dos anos, atempadamente, alguém da direcção da Ordem Terceira enviava ou entregava em mão uma carta à EDP a solicitar o desligamento da iluminação pública nas ruas por onde passava a procissão”.

Já em 2015, lembra, “o pedido não foi feito”, mas Joaquim Pinho tomou a iniciativa de passar pela sede da irmandade, na rua Elias Garcia, uma semana antes, avisando que o pedido do serviço ainda não tinha sido feito. “Ficaram de o enviar, mas nada foi enviado”, recorda, mas mesmo assim, como sempre, ele desligou a iluminação para a procissão passar.

Este ano, garante, “voltou a não ser feito o pedido, pelo que optei por não desligar porque podia ser que a direcção da irmandade optasse por não desligar a iluminação pública e à EDP não compete fazê-lo sem ser pedido.”

A versão é recusada por Luís Manarte Ferreira, da direcção da irmandade da Ordem Franciscana Secular, que organiza a procissão, ao garantir que foi pessoalmente fazer o pedido à loja da EDP de Santa Maria da Feira. “Na verdade não negaram, pois nem sequer obtivemos resposta”. Além da antipatia no atendimento, conclui, “parece que depois não dão seguimento aos pedidos”.

E assim a iluminação ficou ligada.

(Actualizada às 18h42)

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