Empresas

Empresas que criam riqueza estão a crescer na região

O número de empresas “gazela” cresceu de 57 para 87 na região Centro, entre 2015 e 2016, o que traduz um aumento de 53%, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC).

“Estas empresas são especiais pelo emprego e pela riqueza que criam na região. Temos empresas de diversos setores, desde empresas de base tecnológica a pequenos negócios familiares”, destaca em comunicado a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Ana Abrunhosa afirma que “uma economia forte é uma economia equilibrada, onde coexistem realidades distintas, onde os setores de ponta coexistem com os setores tradicionais, que entretanto souberam incorporar conhecimento e inovação, onde os novos trabalham e partilham da experiência dos mais velhos”.

Numa economia forte, também “as áreas culturais e sociais se valorizam a par das económicas”.

O apoio da União Europeia a 13 destas empresas, com 10 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), “terá certamente contribuído para as suas trajetórias de crescimento”, salienta Ana Abrunhosa.

“O conceito de empresa ‘gazela’, assumido internacionalmente, corresponde a empresas jovens e com elevados ritmos de crescimento, sustentados ao longo do tempo. Corresponde a organizações inovadoras, capazes de se posicionarem de forma diferenciadora nos mercados, onde afirmam a sua competitividade e constroem sucesso a um ritmo acelerado, contribuindo fortemente para a criação de postos de trabalho”, adianta o comunicado da CCDRC.

Em termos de distribuição geográfica, as 87 empresas “gazela” repartem-se por 45 dos 100 municípios do Centro de Portugal, 10 das quais em Coimbra, o concelho da região com o maior número destas unidades.

No seu conjunto, sete municípios agregam mais de um terço das empresas “gazela”: Marinha Grande (5), Torres Vedras (5), Viseu (5), Caldas da Rainha (4), Guarda (4), Leiria (4) e Ovar (4).

“Estas empresas são geradoras de um número muito significativo de postos de trabalho”, os quais mais que triplicaram, entre 2012 e 2015, totalizando há dois anos os 2.294 trabalhadores. (JFundão)

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