Covid-19

“Salvador Malheiro estava com saudades de ir à televisão” – Fernando Medina

Costa diz que as medidas vão resultar

Depois do presidente ovarense ter sugerido que devia ser aplicada uma cerca sanitária em Lisboa à semelhança do que sucedeu em Ovar, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa irritou-se no Jornal da Noite da TVI, nesta segunda-feira.

Fernando Medina acusou Salvador Malheiro de estar “com saudades de ir à televisão. As pessoas circulam livremente no país, sem fronteiras. Em Portugal, a circulação é totalmente livre. É normal que existam pessoas infectadas que vão em lazer para outros sítios, de fim de semana”, explicou Fernando Medina na TVI.”. “Passou a pandemia a mostrar-se para agora resolver aparecer e dizer mais uma asneira”. Sem se deter, acrescentou: “Ele não sabe o que é Lisboa e nem conhece Lisboa e a importância que dou ao que ele diz é nenhuma”.

“O discurso de Salvador procura a divisão sem resolver nenhum problema de saúde”, continuou o autarca lisboeta para concluir: “Ele faz este tipo de declarações que são populismo puro”. (Resposta de Salvador Malheiro em baixo)

Mais cedo, o primeiro-ministro rejeitou a sugestão do autarca ovarense, defendendo a eficácia das medidas que o Governo vai aprovar para vigorarem a partir da meia noite de terça-feira.

O primeiro-ministro considerou que as medidas que o Governo se prepara para aprovar para 15 freguesias de cinco concelhos da Grande Lisboa deverão ser suficientes para controlar o aumento do número de casos, que inclui a limitação de ajuntamentos, ou o fecho antecipado de cafés e bares,

“Temos verificado que temos situações muito localizadas em 15 freguesias destes cinco concelhos”, disse hoje António Costa apontando para a “concentração” de casos nestes locais, e onde e têm se verificado um “aumento de casos”, em algumas áreas residenciais destas freguesias.

“A combinação destas medidas como o reforço das decisões das autoridade sanitárias, de confinamento domiciliário obrigatório, com medidas de  encerramento de estabelecimentos a partir das 20 horas, e com o sancionamento dos ajuntamentos, conseguimos obter um efeito útil que podíamos obter com a cerca sanitária, sem todos os inconvenientes da cerca sanitária”, defendeu o primeiro-ministro.

“Não proibimos trabalhar, não proibimos a actividade comercial, controlamos os riscos associados à difusão desta pandemia e é isso que importa assegurar”, argumentou para não avançar com a cerca sanitária.

 

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