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Será que tenho uma Doença Sexualmente Transmissível? – Por Enf.ª Adélia Folhas

Atualmente, existem vários métodos anticoncecionais que são disponibilizados pelo SNS, mas
só um protege para as prevenir as doenças sexualmente transmissíveis ou também conhecidas como doenças venéreas.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causadas por bactérias, vírus ou outros
micoorganismos que se transmitem, principalmente através das relações sexuais sem o uso do
preservativo com uma pessoa que esteja infetada.

Os tipos de DST mais conhecidos são: VIH/SIDA, Vírus do Papiloma Humano (HPV), Clamídia,
Gonorreia, Hepatite B, Sífilis, Herpes Genital, Tricomoníase. Estas são transmitidas por contacto sexual: vaginal, anal ou oral. Algumas podem também ser transmitidas devido ao contacto com fluidos corporais, como o sangue e tecidos infetados se forem utilizados
transfusões e transplantes, mas também de mãe para filho durante a gravidez/parto.

As DST´s são frequentes e constituem um problema de saúde pública, pelas doenças que provocam e complicações que podem ocasionar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) no mundo, em cada ano, mais de 250 milhões de pessoas adquirem uma nova DST.

Em Portugal, em 2018, registaram-se 2176 novos casos de DST´s em homens e mulheres com idades compreendidas entre os 15 e 44 anos. Os jovens são mais suscetíveis de contrair DST´s devido à imaturidade do seu corpo, sobretudo as mulheres, a existência de vários parceiros sexuais e muitos têm dificuldades em aceder aos serviços de saúde e expor as suas queixas/dúvidas.

Os sintomas podem aparecer após o ato sexual ou levar semanas/ meses a surgir. Os mais comuns são: corrimento anormal da vagina, pénis ou ânus; ardor ou dor ao
urinar; feridas, bolhas ou outras lesões na área genital; comichão ou irritação na área genital.

A melhor forma de prevenção é a utilização do preservativo durante o ato sexual e a vacinação. Desde 2009 que o plano nacional de vacinação incluía vacina da HPV para as raparigas e desde outubro de 2020 para os rapazes que devem fazer 2 tomas com intervalo de 6 meses.

O tratamento destas doenças sexualmente transmissíveis depende da infeção em causa.
Deverá procurar ajuda da sua micro equipa, médica(o) e enfermeira(o) de família ou então recorrer a um centro de rastreios que poderá encontrar em vários locais do país.

A candidíase vaginal, clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase, causadas por bactérias, fungos
e parasitas são curáveis. As infeções como: HPV, VIH e Hepatite B podem não ter um tratamento curativo, mas pode-se controlar a infeção e os seus efeitos a longo prazo.

Proteja-se, assim está a proteger o outro.
Boas festas: carnavalescas.

 

Enfermeira Adélia Folhas/Usf João Semana

 

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