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“Espero que a justiça seja célere” – Salvador Malheiro

A queixa apresentada pelo ex-presidente Salvador Malheiro em tribunal, contra o autointitulado “estafeta” do caso dos envelopes com dinheiro, alega “ter sido vítima de difamação com uma série de denúncias caluniosas, que são duplamente agravadas, por ser autarca e terem sido propaladas na comunicação social e nas redes sociais”.

“Esse senhor vai ter de provar que é verdade aquilo que vem dizendo, refutando liminarmente tudo aquilo que é vertido nessa entrevista de entregas de dinheiro”, referiu o autarca que tem o mandato suspenso, explicando que a apresentação da queixa “é para defender a minha honra”.

Após ter entregue a queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público de Ovar, contra Mário Victor Monteiro,  Salvador Malheiro sublinhou que tinha que se defender com a apresentação desta queixa-crime, com o respectivo pedido de indemnização cujo valor não foi divulgado.

“Espero agora que a justiça seja célere por forma a minimizar os graves danos causados sobre a minha pessoa”, concluiu.

O político social-democrata já tinha anunciado que moveria um processo criminal, por crime de difamação a Mário Monteiro, antigo militante do PSD e líder do Chega em Ovar, que nas últimas eleições autárquicas integrou as listas do Movimento 2030.

A queixa-crime deu entrada esta terça-feira, no Ministério Público, na sequência de uma entrevista, ao Diário de Notícias, de Mário Monteiro, militante do PSD durante 40 anos, segundo o qual serviu de “estafeta” na entrega de envelopes com dinheiro.

Mário Monteiro confirmou ao DN ter sido alegadamente intermediário na entrega de envelopes com dinheiro, que segundo as suas declarações, seriam destinados ao PSD de Ovar, mas afinal foram entregues sempre diretamente e só a Salvador Malheiro.

O antigo militante do PSD de Ovar contou ter apresentado a Salvador Malheiro, um empreiteiro, José Barros de Sousa, que por sua vez terá feito chegar, pelo próprio Mário Monteiro, diversos envelopes, com dinheiro, para o autarca social-democrata.

Mário Monteiro revelou ainda ao DN que pelo seu advogado fez chegar uma carta ao Ministério Público, disponibilizando-se para explicar tudo.

Mário Monteiro, de Esmoriz, em Ovar, que foi, entretanto, presidente do Sporting Clube de Esmoriz, esteve já quatro décadas a militar no PSD, já depois de ter servido o Exército Português, através dos Comandos, no tempo do Comandante Jaime Neves.

 

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