Opinião

Assembleia de Freguesia – Florindo Pinto

 

Os deputados eleitos, e que se encontravam disponíveis no dia 29 de Setembro, estiveram reunidos para cumprir o que lhes está superiormente determinado e imposto.

Foram mais as presenças com actuação passiva do que as activas. “Ali”, e durante o tempo que a reunião durou, para além das abordagens de “lana caprina”, com o recurso a pormenores de somenos importância, o que se tornou um hábito seguido e perseguido por alguns, apenas um assunto nos pareceu interessante e “para a frente”.

Sim para a frente, por que o que por lá se ouviu é um regresso ao passado, que serve só e apenas para descredibilizar aquele órgão, e o apontar de um caminho que não leva, nem pode levar, a lugar algum. È triste que a autarquia tenha aquela despesa, e que por ali tão pouco aconteça que possa ser contabilizado a favor da freguesia.

Falou-se do património físico da freguesia. Ainda bem. Parece que alguma coisa está, até por que pode e deve ser feito, para que Esmoriz e as suas gentes passem a conhecer o que à autarquia pertence.

Talvez possamos vir a encontrar, numa actualizada relação de bens, a alusão a propriedades na Rua dos Castanheiros, nas extensas margens da Barrinha e, lá para as bandas do Forno da Telha, para além de uma definição clara dos limites, a Poente da freguesia, do concelho, da Província.

Pensamos nós, e atendendo à informação vinda do representante do Executivo, que é hora de se acrescentar o espaço marítimo ao exíguo espaço terreno. E assim acontecerá se os autarcas estiverem atentos aos estudos oficiais que ali foram anunciados e se manifestarem defensores dos bens comuns.

O que foi dito, pelo Executivo, sobre aquilo já feito, a fazer e o prometido fazer, foi dito e feito de forma alongada, repisada e que não terá ficado “guardado” pelos poucos “povo” que até ao Auditório se deslocaram.

Parece que esta forma de explanar interessa a quem diz, por que quem ouve, deixa de ter em atenção o que é dito, e no futuro não confronta quem disse com a promessa de ir fazer, aquilo que foi dito ir ser feito.

E assim vão as “coisas” na freguesia que continua a ser explorada por Ovar, sem a contestação de quem tem a obrigação de o fazer.

Alguém perguntou por onde andam os milhares e milhares de euros que não foram devolvidos aos residentes em Esmoriz e que Ovar terá arrecadado com a não devolução das cauções que haviam sido depositadas, aquando dos contratos da água? A isto se chama de “deixar comer e calar para mais tarde poder vir a comer e a beneficiar”.

Este tipo de comportamento acomodado, vergonhoso, não á a postura de um qualquer Esmorizense.
Os “miguéis”, e os por enquanto desconhecidos “miguéis”, serão identificados e na história da terra, julgados.
Inteirem-se do pensar, do sentir, do agir, do dizer, do fazer dos antepassados.

Esmoriz não é só a geração dos “miúdos de calções e de gravata”. Por cá, há muito, quem respire os ares da “Barrinha” e sinta como sentem os verdadeiros “tanoeiros”.

Florindo Pinto

 

 

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