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András Lénárt (Mikropodium): “É espectacular!”

András Lénárt, fundador da Mikropodium, que vai levar o FIMO, esta sexta-feira, à Pediatria do Hospital da Feira, afirma que os resultados destas intervenções teatrais em hospitais são sempre “gratificantes”, seja quando envolvem crianças ou adultos.

“É espectacular”, disse, acrescentando que “muitos miúdos nunca viram uma marioneta antes, portanto, para eles, este é um momento em que esquecem a sua doença e entram num mundo de fantasia”, defende.

“Muitas vezes eles imaginam-se a si próprios como a marioneta – consigo ver isso nos seus olhos”, acrescenta. “É assim que a marioneta os pode ajudar, porque nesses momentos não há dor nem sofrimento, eles esquecem-se de que estão num hospital e a fantasia ajuda a melhorar-lhes a auto-estima, o que é muito importante para a cura”, conclui.

O Mikropodium Family Puppet Theatre, recorde-se, é a companhia que vai abrir o programa da 9.ª edição do Festival Internacional de Marionetas de Ovar, num espectáculo marcado para as 21h30 de sexta-feira, junto ao Chafariz do Neptuno.

Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do CHEDV, reconhece que este tipo de acção é “muito importante pelo que representa em termos de humanização do serviço prestado pelo hospital aos doentes” e às suas famílias.

“A dor da doença traz consigo, para quem está internado, um peso demasiado elevado, pelo que iniciativas destas permitem criar, dentro do hospital, momentos que, ainda que breves, conseguem afastar os doentes dessa carga”, declarou à Lusa. “No caso das crianças, isso é particularmente sensível e estamos certos de que esta iniciativa lhes proporcionará os momentos de alegria de que tanto precisam”, acrescenta.

Miguel Paiva realça, aliás, que a visita da companhia Mikropodium “corporiza uma das linhas estratégicas de actuação do CHEDV, que passa pelo reforço da ligação dos seus três hospitais [Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis] à comunidade que servem”.

Nesse sentido, o administrador dessas três unidades agradece à própria organização do FIMO o seu contributo para essa política. “É gratificante constatar que foi a própria sociedade civil a vir ter connosco e a querer associar-se a esta atitude de proximidade”, explica. (*com Lusa)

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