Zéni d’Ovar, nome artístico de José António Gomes Dias Simões, faleceu há 11 anos anos (Agosto de 2012).
Neto do poeta e dramaturgo António Dias Simões e irmão de Clara d’Ovar, nasceu no lugar de S. Miguel, em Ovar, no dia 4 de Fevereiro de 1930.
Esta figura vareira viveu 50 anos em Paris, onde cantou o fado na casa típica portuguesa que a irmã abriu na capital francesa. Tem vários álbuns de fado editados e publicou, em 2003, o livro de poesia “Barco perdido”. Era um grande admirador de Amália Rodrigues de quem era amigo pessoal.
Zéni d’Ovar obteve um reconhecimento que poucos portugueses conseguiram e
muitos anseiam.
Em 20 de Abril de 2006, o Ministério da Cultura e da Comunicação da República Francesa, através do ministro da Cultura e da Comunicação francês, Renaud Donnedieu de Vabres, condecorou-o com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.
Dois anos mais tarde, no Dia do Município, recebeu a Medalha de Mérito Municipal (Prata) da Câmara de Ovar.
Personagem multifacetada, participou na produção de diversos filmes, em Portugal e em França:
- Assistente de Produção
- · Domingo à Tarde (1965)
- Assistente de Realização
- · As Ilhas Encantadas (1965)
- · Domingo à Tarde (1965)
- Assistente Geral
- · Mudar de Vida (1966)
- Decoração
- · Domingo à Tarde (1965)
- · Mudar de Vida (1966)
- · O Passado e o Presente (1972)
- Vestuário
- · Mudar de Vida (1966)
