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Livro de estilo reúne orientações e reflexões do Cantar os Reis em Ovar

O Município considera que é um “passo importante para preservar uma das mais autênticas expressões da identidade vareira: o Cantar os Reis em Ovar”.
Nas troupes mistas será de evitar que vozes femininas e masculinas cantem em uníssono; os instrumentos deverão ser todos acústicos, devendo a sonoridade afastar-se dos ranchos folclóricos.
Estas são algumas das regras plasmadas na nova publicação que reúne orientações e reflexões sobre esta vivência tão identitária, inscrita, desde 2020, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal.
Este é o resultado de um trabalho em conjunto com os reiseiros que ouviram as Troupes e fizeram uma recolha essencial que, agora, passa a estar documentada e com o futuro salvaguardado. Esta iniciativa insere-se na estratégia cultural do Município de Ovar, assente nas principais marcas identitárias do território.  

“Com esta iniciativa queremos garantir que o Cantar os Reis em Ovar continua a ser vivido com autenticidade, beleza e profundo sentido comunitário”, explica Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar que, desta forma, reforça o compromisso da autarquia em “apoiar, promover e celebrar esta tradição, honrando a memória dos que a construíram e assegurando que as gerações futuras encontrarão, no Cantar os Reis, um testemunho vivo da identidade cultural do concelho”.

O autarca defende que a preservação do Cantar os Reis em Ovar é um desígnio coletivo, destacando o trabalho de reiseiros, troupes e associações que têm sabido passar esta tradição centenária, de geração em geração, com a mesma força e simbolismo.  “Sem o seu contributo, o Cantar os Reis em Ovar não teria o vigor nem a autenticidade que hoje o distingue como património imaterial de todos nós”, sublinha.

O Cantar os Reis em Ovar é uma tradição poético-musical com origem no último quartel do século XIX, profundamente enraizada na comunidade vareira.

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