Luís Montenegro no Furadouro para garantir intervenção de fundo na defesa da costa

O líder da AD – Coligação PSD/CDS e seu cabeça de lista por Aveiro, Luís Montenegro,
passou esta sexta-feira pelo Furadouro, concelho de Ovar, para contacto com a população e
constatação das obras de defesa da costa, em curso. Emídio Sousa e Salvador Malheiro,
candidatos da AD, destacaram que os trabalhos são, apenas, de gestão, asseverando que só
uma vitória da coligação garante a intervenção de fundo, em estudo.
Emídio Sousa tutela as obras de defesa da costa, na qualidade de secretário de Estado do
Ambiente, tendo lançado a empreitada em curso no Furadouro, orçada em 2,4 milhões de
euros. No final da iniciativa desta sexta-feira, assegurou que o governo está a “desenvolver
estudos profundos, que visam a colocação de areia, que é a melhor forma de resolvermos este
problema que angustia as gentes que vivem junto ao mar”.
Dizendo-se profundo conhecedor da costa do distrito de Aveiro, Emídio Sousa destacou a
preocupação do governo em relação a quase todo o litoral aveirense, dando exemplos de
intervenção como o lançamento da empreitada de reforço dos esporões de Espinho, no valor
de 3,1 milhões de euros, e a empreitada programada para Ílhavo.
“É muito grato para mim estar aqui no Furadouro e perceber que foi o nosso governo a
executar os trabalhos. Temos, por isso, de continuar na governação, para aplicarmos a solução
definitiva, que passa pela recolocação de areia” – vincou Emídio Sousa no final da visita desta
sexta-feira ao concelho de Ovar.
Salvador Malheiro – antigo presidente da câmara local, deputado e recandidato ao lugar – tem
mantido a defesa da costa na agenda política desde há muitos anos, tendo destacado que as
obras em curso são, apenas, de manutenção e reabilitação e assegurando que um novo
governo da AD é a “garantia da aplicação de solução definitiva”.
“Nos últimos oito anos, nem uma máquina vimos no Furadouro. Nem uma… Só com Luís
Montenegro no governo vimos obra no terreno” – vincou Salvador Malheiro, reiterando que os
trabalhos em curso visam manter o que está, anular os rombos existentes e reabilitar os
esporões de defesa aderente.
O deputado vincou a importância de a AD manter-se no governo, “para ternos a certeza de que
a obra não se fica por aqui e de que haverá, de facto, a reposição de dois milhões de metros
cúbicos de areia no Furadouro e em Cortegaça, com esporões destacados”.